Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Painel de Santo António
Painel do retábulo de Santo António na igreja de Santa Clara-a-Nova. Op. cit, pg. 72
A cena do painel do segundo retábulo lateral do lado da epístola faz alusão à aparição do Menino Jesus a Santo António. Representa-se Santo António ajoelhado em frente a um altar com uma cruz, esticando o braço direito para a terna figura jovial do Menino aureolado envolto em nuvens, anjos e cabeças de anjo aladas.
No pedestal onde se ajoelha jazem umas disciplinas e, por cima da sua cabeça, encontra-se um anjo que segura uma coroa de flores. Por detrás das nuvens onde figura o Menino, lançam-se raios de luz que se estendem na diagonal. Toda a cena é enquadrada por um portal e tanto a vestimenta do santo como o fundo da cena são revestidos de padronagem a ouro.
Painel do retábulo de Santo António na igreja de Santa Clara-a-Nova, pormenor. Op. cit, pg. 72
A cena do milagre da aparição do Menino Jesus a Santo António invadiu as igrejas franciscanas pois resumia a vida do santo no momento de maior climax entre ele e a entidade divina. Tal como a cena da estigmatização está para S. Francisco, a aparição do Menino está para Santo António como o episódio de maior aproximação a Cristo, credibilizando a sua santidade.
Painel de S. Luís de Tolosa
Painel do retábulo dedicado a S. Luís de Tolosa na igreja de Santa Clara-a-Nova. Op. cit., pg. 76
O painel do quarto retábulo lateral na igreja de Santa Clara-a-Nova retrata a cena de S. Luís, bispo franciscano, auxiliando o Rei D. Dinis de um ataque de um javali. O Bispo S. Luís, no canto superior direito, apresenta-se com hábito franciscano e coroa de bispo, segurando na mão direita um báculo e na esquerda um livro. Abaixo deste, dispõem-se em diagonal as restantes três personagens. Em cima, no lado esquerdo, envolto de árvores vislumbra-se uma cabeça de cavalo e, no lado oposto da diagonal, estica-se um javali em direção à figura do rei. D. Dinis apresenta-se de bigode, ricamente vestido, usando uma capa vermelha, botas com esporas e trazendo duas espadas: uma à cintura e outra na mão direita, que empunha em direção à figura do javali. A seus pés, um cetro e uma coroa denunciam o seu estatuto e jazem no chão da cena.
Painel do retábulo dedicado a S. Luís de Tolosa na igreja de Santa Clara-a-Nova, pormenor,. Op. cit., pg. 76
Esta cena retrata a lenda em que D. Dinis é atacado por uma fera e é salvo pela interceção divina de S. Luís de Tolosa. Existe alguma divergência no que toca à localização do episódio desta lenda, uns referem que se desenrolou em Monte Real (Leiria) outros afirmam que se passou em Baleizão (Beja). A lenda conta que um dia o rei D. Dinis saíra para caçar montado a cavalo e fora surpreendido por um monstruoso urso que o fez cair da sua montada. Aflito com o animal selvagem por cima de si, o rei invoca a proteção de S. Luís, Bispo de Tolosa e parente de sua esposa, que lhe aparece e lhe indica que matasse o animal com a espada que trazia à cintura. O rei assim o fez e consegue vencer a fera.
Carvalho A. R. A. Os Retábulos da Nova Igreja do Mosteiro de Santa Clara em Coimbra. Dissertação de Mestrado em História da Arte, Património e Turismo Cultural. 2015. Edição da Universidade de Coimbra. Acedida em https://www.academia.edu/23902176/Os_Retabulos_da_Nova_Igreja_do_Mosteiro_de_Santa_Clara_em_Coimbra ...
Painel da Rainha Santa Isabel (Milagre das Rosas de Alenquer)
Painel do terceiro retábulo lateral do lado da epístola da igreja de Santa Clara-a-Nova. Op cit., pg. 61
De frente para a porta de entrada encontra-se o terceiro painel lateral do lado da epístola, alusivo à Padroeira, acompanhada por 6 pedreiros. Em primeiro plano, a Rainha Santa Isabel, apoiada no seu bordão de peregrina, oferece uma rosa a um mestre pedreiro que se ajoelha à sua frente com o chapéu pousado no joelho e com a sua cesta de ferramentas,
Painel do terceiro retábulo lateral do lado da epístola da igreja de Santa Clara-a-Nova. Op cit., pg. 61
Painel do terceiro retábulo lateral do lado da epístola da igreja de Santa Clara-a-Nova, pormenor. Op cit., pg. 61
Fazendo-se acompanhar de uma personagem mais nova, remetendo para a representação de um mestre e o seu aprendiz. A composição destas figuras é marcada pela carregada diagonal que a entrega da rosa confere aos braços das personagens. Na cena de fundo identificam-se quatro pedreiros através do material em que trabalham e das ferramentas que utilizam.
… É o Milagre das Rosas de Alenquer que se encontra representado em Santa Clara-a-Nova, tal como fora pedido em contrato, identificando-se a temática através das rosas que os pedreiros trazem consigo, aludindo ao momento em que a rainha as distribui. A santa é vestida com roupas nobres, sem coroa e identificada através dos atributos das rosas e do bordão de peregrina.
Painel de Santa Isabel de Portugal
Painel do retábulo que se encontra no fundo da igreja, na parede de separação dos coros, no lado do evangelho da igreja de Santa Clara-a-Nova. Op. cit., pg.66.
Painel do retábulo que se encontra no fundo da igreja, na parede de separação dos coros, no lado do evangelho da igreja de Santa Clara-a-Nova, pormenor.. Op. cit., pg.66.
É composto pela imagem de Santa Isabel que se ergue entre pilastras, vestida de clarissa, coroada e com auréola, segurando na mão direita o bordão de peregrina e rosas no regaço. Elevada sobre um pedestal tem a seus pés 3 personagens (que aparentam ser uma criança, um homem de moletas e uma senhora) que erguem seus olhos, mãos e taças para a personagem principal, formando um triângulo compositivo.
De fundo foi retratada uma paisagem com árvores e montes. Na edícula de remate do retábulo foi representado o brasão régio que une a casa de Portugal com a de Aragão.
Carvalho A. R. A. Os Retábulos da Nova Igreja do Mosteiro de Santa Clara em Coimbra. Dissertação de Mestrado em História da Arte, Património e Turismo Cultural. 2015. Edição da Universidade de Coimbra. Acedida em https://www.academia.edu/23902176/Os_Retabulos_da_Nova_Igreja_do_Mosteiro_de_Santa_Clara_em_Coimbra ...
Chamamos hoje a atenção dos nossos leitores para uma série de sete entradas, extraídas de uma dissertação que versa o tema em epígrafe.
De assinalar que este trabalho vai para além do mero estudo dos retábulos existentes na Igreja do Mosteiro, sendo complementado não só pela análise do todo da igreja, das razões que levaram D. João IV a determinar a sua construção e ainda por estudos comparativos com outras igrejas.
Nessa análise é, nomeadamente salientado, que o novo mosteiro é construído numa cota mais elevada, em confronto direto com o polo da Universidade, onde o poder régio é reforçado pela presença sistemática do brasão real, tal como acontece na entrada da igreja do mosteiro de Santa Clara-a-Nova, demarcando o patrocínio do monarca na edificação. O impacto e a monumentalidade do mosteiro na malha urbana de Santa Clara confere à paisagem um equilíbrio de complementaridade com a Alta de Coimbra, sendo já pertencente à representação iconográfica da cidade e atuando como uma espécie de polo de ligação entre as duas colinas, separadas pelo rio mas unidas pela mesma tutela.
O Autor apresentada a localização do conjunto retabular existente.
Reconhecendo o menor conhecimento do público em geral, pelo conjunto retabular do corpo da igreja que na obra se encontra a partir da página 44, será ao mesmo que estas entradas serão dedicadas
Os retábulos que envolvem a nave da igreja de Santa Clara-a-Nova apresentam notória homogeneidade na sua composição que, em comunhão com a perfeita simbiose entre talha e espaço arquitetónico, deixam transparecer singular sensação de conjunto. Os retábulos do corpo da igreja foram executados de raiz para aquele espaço específico, enquadrando-se na perfeição com o campo arquitetónico a eles destinado. … No contrato de encomenda de 1692, lavrado a 28 de Outubro com os mestres entalhadores António Gomes e Domingos Nunes, estipulava-se que se executassem dois retábulos colaterais e nove retábulos laterais … fazendo-se usar de “(…) pao de Castanho130 Cortado em boa talhadia.
Painel de S. Francisco
Relevo da estigmatização de São Francisco de Assis, da igreja do mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Pormenor. Op. cit., pg. 49.
O primeiro retábulo lateral do lado da epístola corresponde à estigmatização do santo fundador, … é composto pela figura do santo, de frei Leão e de um serafim. Frei Leão encontra-se sentado no canto inferior esquerdo absorvido pela leitura de um livro e ignorando a ação que se desenrola à sua volta. S. Francisco, posicionado no lado direito, estica-se em direção à aparição do serafim envolto em nuvens, que se encontra no canto superior esquerdo, conferindo marcante diagonal na composição. A cena é rodeada de rochas e árvores e, como fundo, apresenta uma paisagem com a representação de casario.
Ambas as figuras vestem hábito franciscano e o serafim é representado cruxificado.
Relevo da estigmatização de São Francisco de Assis, da igreja do mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Pormenor. Op. cit., pg. 49.
… No retábulo dos estigmas a importância da liberdade do artista na execução da obra, sem se cingir a uma gravura única, permitiu a oportunidade de mostrar a desenvoltura expressa na qualidade técnica. Isto deveu-se à escolha de uma das mais trabalhadas temáticas franciscanas que não ofereceu dúvidas aos imaginários quanto à sua representação.
Painel da visita do papa Nicolau V ao túmulo de S. Francisco
Relevo do painel sem altar localizado no fundo da igreja, do lado da epístola, relativo à visita do papa Nicolau V ao túmulo de S. Francisco. Op. cit., pg. 55
A figura de S. Francisco ganha destaque num segundo retábulo que não consta do contrato inicial mas que, nitidamente, saiu da mesma oficina, reforçando, mais uma vez, o relevante papel da imagem do fundador da ordem. O painel sem altar do lado da epístola que se encontra ao fundo da igreja na parede de separação dos coros, coroa o túmulo de uma “(…) senhora da dinastia de Avis (…)” . O foco principal do relevo dirige o olhar do espectador para o canto inferior direito onde se destacam as figuras de S. Francisco, aureolado e posicionado sobre um pedestal; e do papa Nicolau V, ajoelhado a seus pés, ricamente vestido e fazendo-se acompanhar da tiara papal que jaz no chão.
Relevo do painel relativo à visita do papa Nicolau V ao túmulo de S. Francisco, pormenor. Op. cit., pg. 55
Num segundo plano e a rodear a cena principal quatro figuras posicionam-se em composição triangular em direção ao canto superior esquerdo do painel, equilibrando a composição e conferindo uma diagonal realçada pelo contraste com a verticalidade e rigidez da figura do santo. Como cenário de fundo, uma parede de pedra com um arco de volta perfeita e uma porta encerram o espaço principal onde se desenrola a cena, iluminada por um candeeiro. No canto superior esquerdo encontra-se uma inscrição onde se lê: FVNERIS S FRANCISCI / PERMIRA CONSTITVT). Na edícula que remata o painel, gravaram-se os símbolos representativos de S. Francisco expostos sobre uma cabeça de anjo alada centrada numa nuvem. Mais uma vez, usou-se a representação dos dois braços cruzados com chagas mas acrescentou-se a Cruz de Cristo.
Carvalho A. R. A. Os Retábulos da Nova Igreja do Mosteiro de Santa Clara em Coimbra. Dissertação de Mestrado em História da Arte, Património e Turismo Cultural. 2015. Edição da Universidade de Coimbra. Acedida em https://www.academia.edu/23902176/Os_Retabulos_da_Nova_Igreja_do_Mosteiro_de_Santa_Clara_em_Coimbra ...
É a igreja de S. Bartolomeu talvez a de mais antiga história na cidade. Já existia em 957, pois, em 2 de novembro desse ano, foi doada ao mosteiro de Lorvão pelo presbítero Samuel, por mando do presbítero Pedro, em risco de morrer. Antes tinha sido dedicada a S. Cristóvão. A doação incluía também a igreja de S. Cucufate, com todas as suas vinhas e hortas que se encontravam em redor. O grande chefe mouro Almançor conquistou e arrasou Coimbra em 987. A igreja de S. Bartolomeu não deve ter sido poupada, pois que a vemos novamente doada a Lorvão em 1109, o que indica reconstrução. A doação de 1 de janeiro de 1109 é feita pelo presbítero Aires e nela são citados os ornamentos, móveis e imóveis.
Estas primitivas igrejas, cujos vestígios arqueológicos se encontram sob o pavimento da atual, depois de escavações levadas a cabo em 1979 e 1980, mas nunca publicadas, tinham entrada para poente e não para o lado da praça. No século XVIII a igreja ameaçava ruir, pelo que em 5 de junho de 1755 se fez a trasladação do SS. e das imagens de Cristo e Nossa Senhora para o antigo Hospital Real, donde passaram para a Misericórdia, iniciando-se de imediato a demolição do velho edifício românico. A primeira pedra da igreja atual foi lançada em 16 de julho de 1756, sendo arquiteto Manuel Alves Macomboa.
Igreja de S. Bartolomeu, vista aérea
A planta do novo edifício é de grande simplicidade, articulando em retângulo a nave com a capela mor. Amplas janelas inundam e unificam o interior de uma luz homogénea, bem característica da época rococó em que se fez a reedificação.
Igreja de S. Bartolomeu, torre sineira
A fachada enobrece o topo da praça, com suas duas torres sineiras coroadas de fogaréus e cúpula bolbosa. No século XIX construíram a casa da esquina com a rua dos Esteireiros, que lhe rouba parte da monumentalidade. O portal é ladeado por colunas dóricas onde assenta uma varanda de balaústres em forma de vaso chinês, diferentes dos da balaustrada que une as duas torres.
Igreja de S. Bartolomeu, capela-mor e retábulos laterais
O interior é sóbrio apenas se destacando as cantarias dos púlpitos, portas, janelas e arcos das capelas. O arco da capela-mor é em asa de cesto, sobre entablamento peraltado, assentando em pilastras mais cuidadas. O retábulo-mor domina todo o espaço, captando a atenção. Foi executado pelo notável entalhador de Coimbra João Ferreira Quaresma, contratado em 20 de dezembro de 1760, com a obrigação de consultar o arquiteto Gaspar Ferreira, para que ficasse como o de Santa Cruz. A fortíssima impressão causada pelo retábulo de Santa Cruz fez dele o pai de imensa prole que se estendeu de Coimbra a todas as Beiras, originado o estilo do rococó coimbrão. O mesmo João Ferreira Quaresma executou as cadeiras do coro e os arcazes da sacristia. O retábulo tem dois pares de colunas por banda, sobre alto embasamento. O coroamento, em frontão interrompido, de elaboradas formas, abriga glória solar ladeada de anjos com palmas. Marmoreados e dourados dão realce a todo o conjunto e emolduram a boca da tribuna, preenchida com uma tela de Pascoal Parente, representado o martírio de S. Bartolomeu.
Igreja de S. Bartolomeu, capela lateral
Os retábulos colaterais seguem o mesmo estilo, simplificado. Duas capelas laterais apresentam retábulos recuperados da igreja antiga. O do lado nascente é ainda maneirista, dos finais do século XVI, adaptado ao espaço. Conservou, além da estrutura, duas pequenas pinturas sobre tábua. A capela fronteira tem um retábulo de colunas salomónicas de finais do século XVII, época de D. Pedro II.
A igreja tem ainda no seu espólio belas sanefas de concheados, das melhores peças da cidade, feitas por Bento José Monteiro, mas certamente com desenho de Gaspar Ferreira. Salientam-se ainda outras pinturas de Pascoal Parente com Cristo crucificado e Anunciação.
Igreja de S. Bartolomeu, lustre e órgão
O templo é indissociável da praça onde se insere, outrora chamada praça de S. Bartolomeu. Nesta praça se fez durante séculos, até 1867, o mercado. Aqui se correram touros. Aqui se situou o paço dos tabeliães. Aqui funcionou a junta dos vinte e quatro dos mesteres e o paço do concelho. S. Bartolomeu é o patrono dos açougueiros e magarefes, cujos talhos estavam na praça e ruas confinantes, isto é, junto da igreja do seu santo padroeiro: principal justificação para a sua edificação neste local.
Nelson Correia Borges
Publicado em Correio de Coimbra, n.º 4761, de 7 de novembro de 2019, p. 8.
Atribui-se a criação do hospital de S. Lázaro, ou «gafaria de Coimbra», à munificência de D. Sancho I, que o dotou convenientemente em seu testamento do mês de Outubro de 1209. Parece ter sido esta herança o fundo primitivo, com que se abriu a primeira gafaria em Coimbra, de que o hospital de s. Lázaro representa hoje a continuação, depois de ter passado por muitas fases administrativas e por diferentes mudanças de local. Se antes da instituição de D. Sancho I já existia na cidade algum pequeno estabelecimento desta ordem, que aquele testamento viesse aumentar em rendas, não o pode afirmar.
... Nos arquivos do hospital ... alguns documentos originais de graças e mercês, concedidas a esta instituição por diferentes monarcas, citando com especialidade o «regimento do hospital dos lázaros» de 1329 por D. Afonso IV; outro regimento, sem data, por D. Afonso V; e ambos adicionados em Coimbra por D. Manuel em 1502, constituindo um novo regulamento com esta ultima data.
Ruinas do Hospital dos Lázaros, hoje demolidas
... Em 1774 foi incorporado na fazenda da universidade a administração do hospital de S. Lázaro, «em cumprimento do decreto d’el-rei D. José de 15 de Abril de 1774 e da provisão do marquez de Pombal de 19 do mesmo mez e anno, como consequencia da reforma da universidade de 1772; ficando sujeita aos mesmos regulamentos da administração do hospital Geral, ou hospital de Conceição.
Mais tarde seguiu a sorte d’este ultimo hospital, na mudança da administração dos seus bens para o governo civil, em repartição especial por effeito da portaria do ministério do reino de 22 de setembro de 1851; e ultimamente, na constituição d’uma administração immediatamente subordinada ao referido ministério, por decreto de 22 de junho de 1870.
Consistiam os rendimentos d’este hospital em rendas e fóros de propriedades rusticas e urbanas, rações e laudémios de prasos e casaes, nos logares de Condeixa, Falla, Trouxemil, Zouparria, Enxofães, Alfóra, etc. D’esses direitos foram abolidos os provenientes de doações regias, por decreto de 13 de agosto de 1832; de que resultou grande cerceamento nos recursos d’este hospital».
... De Fora de Portas foi transferido o estabelecimento para o colégio de S. José dos Marianos, em 5 de Dezembro de 1836 ... Deste último edifício foram mudados os lázaros para o colégio de S. Jerónimo, por decreto de 21 de Junho de 1851 ...
De S. Jerónimo foram transferidos os lázaros para o colégio dos Militares ... em 10 de Novembro de 1853.
Simões, A.A.C. 1882. Dos Hospitaes da Universidade de Coimbra. Coimbra. Imprensa da Universidade, pg. 7, 10-11, 56.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.