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A' Cerca de Coimbra


Quarta-feira, 10.05.23

Coimbra: A arte do ferro forjado 1. História da Escola Livres das Artes do Desenho, parte 1

Iniciamos com esta entrada, uma série de treze, onde transcrevemos o artigo da Doutora Regina Anacleto publicado no volume História, Empresas, Arqueologia Industrial e Museologia, editado pela Universidade de Coimbra em 2021, e destinado a homenagear o Professor Doutor Amado Mendes, após a sua jubilação.

Obra citada.jpg

Op. cit., capa

Trata-se de um artigo de síntese que dá a conhecer a pesquisa efetuada por Regina Anacleto relacionada com Escola Livre das Artes e do Desenho e, neste caso concreto, com a plêiade de artistas que então batiam o ferro e ali foram formados – os ourives do ferro – artistas que colocaram Coimbra no topo da serralharia artística do País.

O artigo constitui um todo, embora seja possível dividi-lo tematicamente, como aqui o tentamos. Dada a sua extensão, poderão vir a ocorrer hiatos na sua sequência.

 

Coimbra, nos finais do século XIX e inícios do XX apenas saía da pacatez que a envolvia quando festejava qualquer santo da sua devoção, quando se realizavam as tradicionais feiras, romarias e festas populares ou quando aqui se deslocavam personalidades, quase sempre, do foro político ou cultural. Nessa ocasião, o quotidiano das gentes do burgo sofria alterações.

Portagem. Locomotiva a atravessar a cidade. 1930 a

Comboio na Portagem

Na urbe, grosso modo, intelectuais e artífices movimentavam-se em quadrantes espaciais diferentes e, enquanto os primeiros, gravitavam em torno da velha alcáçova, os segundos haviam-se instalado preferencialmente na zona baixa, já fora de portas, em ruas estreitas, que se desenrolavam circularmente em torno dos já inexistentes muros, apenas a adivinharem-se no perímetro urbano da cidade. É verdade que na zona da Alta também se encontravam instalados artesãos, mas relacionados, quase sempre, com aspetos culturais; refiram-se, como exemplo, os operários que exerciam a sua atividade nas diversas tipografias ali sediadas.

No entanto, em Coimbra, o desenvolvimento industrial era lento e penoso, até porque se tratava de uma terra quase provinciana, de parcos recursos económicos, onde muito pouco havia para investir.

Cinema Tivoli.jpg

Avenida Navarro, 1.ª metade do sec. XX. Acervo RA

Mesmo assim, nos finais de Oitocentos, existiam na cidade, embora com relevância diversificada, várias fábricas; algumas delas, apesar de apelidadas como tal, não ultrapassavam a dimensão de meras oficinas ou de pequenas unidades fabris.

Recorde-se a sociedade “Aníbal, Lima & Irmãos”, de fiação e tecelagem, fundada em 1887 e que, quando em 1894 instalou no Rego de Benfins, próximo de Coselhas, a Fábrica conimbricense de artefactos de malha introduziu em Coimbra a indústria algodoeira; o grupo altera o pacto social no ano de 1913 e, provavelmente, na sequência, constrói uma nova fábrica na Rua do Gasómetro (atual João Machado), passando a designar-se “Aníbal de Lima & Irmão, L.da”. Encerrou em 1978.

Do outro lado do rio, em Santa Clara, mais concretamente na Rua da Feitoria dos Linhos, localizava-se a Fábrica de sabão, fundada em 1871 por Augusto Luiz Martha, ainda a laborar no ano de 1983 sob a designação de “Augusto Luiz Martha, Sucessores, L.da”.

Fábrica de Sabão A Lusitana conhecida por Martha

Fábrica de sabão “A Lusitana” conhecida por Marthas. Imagem acedida em https://www.google.pt/search?q=augusto+luiz+martha+sucessores+lda&source

... A Fábrica de lanifícios de Santa Clara, instalada no antigo convento de S. Francisco, também na margem esquerda, girando sob o nome de “Peig, Planas & C.ª”, iniciou a sua atividade em 1888; no ano de 1983 ainda se mantinha aberta com o nome de “Clarcoop. Tecidos e confecções”, mas encerrou definitivamente as portas em 1994.

Fábrica de Lanifícios de Santa Clara.jpg

Fábrica de Lanifícios de Santa Clara, vista aérea das instalações

A Cerâmica de Coimbra, L.da, trabalhava o barro, pelo menos desde 1867, num local que se situa entre a Rua Direita, o Quintal do Prior e o Terreiro da Erva.

O Conimbricense, em 1891, referia ainda a existência, em Coimbra, de fábricas de massas, de moagem e de padarias. Seis anos depois, o mesmo periódico informa, especificando-as, que se podem encontrar em Coimbra trinta e uma fábricas.

A fundição e a serralharia apresentavam então um certo desenvolvimento, não só porque existiam estabelecimentos em número considerável, como porque eram credenciados, dado que recebiam “numerosas encomendas para esta cidade, e para fora d’ellla”.

Acerca do assunto, O Conimbricense, em 1891, escrevia: “Da fundição ha em Coimbra os estabelecimentos dos srs: Manoel José da Costa Soares, rua da Sophia. José Alves Coimbra, rua das Solas. E de serralheria temos conhecimento das seguintes officinas: Eduardo & Almeida, rua da Magdalena. Joaquim Diniz de Carvalho, largo da Fornalhinha. Antonio Diniz de Carvalho, rua da Gala. Augusto Diniz de Carvalho, rua das Padeiras. Francisco Marques da Costa, Paço do Conde. José Pedro de Jesus, rua das Solas. José Simões Paes, Ameias. José dos Santos Donato, rua da Moeda. João Lopes Junior, rua da Sophia. José Miguel Cabral, rua Direita. Francisco Nogueira Secco, terreiro da Erva. João Pedro de Jesus, Ameias. Manuel Pedro de Jesus, rua da Magdalena. António Gomes, rua da Moeda. Antonio da Silva Espingarda, rua das Solas. Justiniano Gomes Ferreira, rua de Borges Carneiro. Bento Ferreira, claustro de S. Salvador. José Dias Ferreira, rua dos militares. Também junto á serralheria dos srs. Eduardo & Almeida está a officina de carruagens dos srs. Bento Rocha & C.ª. E o sr. Manoel José da Costa Soares, além da fundição, tem oficinas de carruagens e serralheria, e fabrica de moagens”.

Contudo, penso poder dizer que estas oficinas gravitavam em torno de trabalhos quase sempre relacionados com as necessidades do quotidiano, ou seja, com a lavoura e com os transportes.

 Anacleto, R. A arte do ferro forjado na cidade do Mondego, primeira metade do século XX.  In: História, Empresas, Arqueologia Industrial e Museologia. 2021. Edição Imprensa da Universidade de Coimbra, pg. 259-292.

 

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por Rodrigues Costa às 17:03

Quinta-feira, 01.09.22

Coimbra: Arquivo da Universidade de Coimbra, documento do mês de agosto de 2022

Prosseguindo na séria “Documento do mês” o Arquivo da Universidade de Coimbra, divulgou esta preciosidade

AUV. Documento mês de Agosto.png

Séc. XVI (?) – Letra capital iluminada de um fólio de pergaminho que foi recuperado para servir de encadernação. PT/AUC/DIO/CST – Colegiada de São Tiago (F); Escritura de obrigação de missas (DC) – III-1.ªD-8-5-23. Acedido em: documentodomesdeagosto2022 (uc.pt)

Estamos em presença do reaproveitamento de um fólio de pergaminho, de livro litúrgico com notação musical, para ser utilizado como capa de uma escritura de obrigação de missas.

A escritura de obrigação, datada de 15 de novembro de 1633, estabelece o cumprimento de um legado pio, de celebração anual de três missas rezadas, feita por Bernarda de Vargas, viúva do impressor Jorge Rodrigues. Para cumprimento desta disposição, deixa em legado, à Colegiada de São Tiago, umas casas “de sobrado”, na Rua do Corpo de Deus.

O documento foi redigido na Rua da Moeda, em Coimbra, pelo tabelião Lopo de Andrade, perante Bernarda de Vargas e a seu pedido. As missas seriam celebradas na igreja Colegiada de São Tiago, da seguinte forma: uma pelo Natal, outra pela Páscoa e outra pelo Espírito Santo, sendo a esmola por cada missa cinquenta réis.

Apesar de se poder ler “Obrigação das missas das cazas do P.e Domingos Fernandes”, este título não corresponde ao conteúdo da escritura, mas sim um outro título que se encontra no início do volume, na capa, no plano superior: “Cazas da Rua do Corpo de Deus tem três missas”.

O acervo desta Colegiada de São Tiago inclui documentação para o período cronológico de 1511 a 1854, tendo sido, neste último ano, suprimidas todas as colegiadas de Coimbra, por decisão do Bispo D. Manuel Bento Rodrigues. Abrange outra documentação relativa a disposições pias, mas o acervo é formado, sobretudo, por livros de escrituras de emprazamento, aforamento e venda, livros de receita de foros e rendas, tombos de medição e demarcação, livros de receitas e despesas, etc.

O fragmento de pergaminho com uma bela iluminura da letra capital A (dim. 200 mm alt. X 160m larg.) numa policromia de cores vermelha, azul e sépia, denota algum desgaste, por manuseamento e sujidade. No entanto, ainda é possível apreciar pormenores do filigranado da decoração, em motivos vegetalistas e pássaros, num trabalho de desenho muito meticuloso.

O pentagrama da notação musical, em linhas a vermelho, com notação quadrada, a sépia, permite atribuir ao fragmento e volume ao qual terá pertencido, a datação do séc. XVI, muito provavelmente. São ainda visíveis os atilhos da encadernação, em pele escura, dos quais apenas resta um completo. Não é de descartar a hipótese de o próprio livro em pergaminho, a que pertenceu o presente fragmento, ter sido um livro de cantochão da Colegiada que já estaria inutilizado e, por isso mesmo, foi reaproveitado.

Documento acedido em : documentodomesdeagost

 

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por Rodrigues Costa às 10:50

Quinta-feira, 14.04.16

Coimbra: propriedades régias em 1395

 

Localização

Número de propriedades

Madalena

(corresponde a parte da atual Fernão de Magalhães … troço delimitado a Norte pela Rua da Moeda e a Sul pelo Largo das Ameias)

 

8

Rua da Moeda

7

 

Rua dos Tanoeiros

(troço da atual Rua Adelino Veiga)

3

Rua dos Caldeireiros

(troço da atual Rua Direita)

1

Rua dos Piliteiros

(entre a igreja de S. Tiago e o rio Mondego)

1

Montarroio

 

2

Rua de Coruche

(atual Rua Visconde de Luz)

1

Judiaria Velha

(atual Rua Corpo de Deus)

24

Rua Nova da Ferraria

(“rua que se começa aa porta dalmedina e se vai finir na rua da moreira” … corresponderia à atual Rua Fernandes Tomás)

 

20

Rua da Almedina

(… na bibliografia consultada não existe qualquer referência à Rua da Almedina)

 

15

Da sota, acima da Porta de Almedina ao adro da Sé

 

4

Do adro da Sé aos Paços do Rei

 

22

Dos Paços do Rei ao Castelo

 

10

S. Gião

(atual Rua das Azeiteiras)

1

 

Total das propriedades inventariadas

 

119

 

 

Composição das propriedades régias

Tipo de bem

Número

Casas

87

Tendas

9

Pardieiros

8

Chãos

9

Cortinhais

4

Casa de falcoaria e pombais

2

Total dos bens arrolados

119

 

… verifica-se que a totalidade dos chãos referidos se situam extramuros: seis na Judiaria Velha, os restantes três dispersos pelas Ruas da Moeda, dos Tanoeiros e de Coruche. De cinco deles sabemos que foram casas, noutro teria existido uma tenda. O mesmo acontece com o grosso dos pardieiros contabilizando-se seis no Arrabalde e dois na Almedina … concluímos que à exceção de dois casos, todas as propriedades régias que nessa data se encontravam em ruína têm em comum a mesma situação geográfica: o arrabalde. Se procurarmos as causas da degradação destes imóveis surge-nos invariavelmente a mesma explicação: «… derrubados cando el rey Dom Anrique veio a este regno», que «jaz ora em campo por que foy destruída pola guerra» ou «… que queimarom os castelaaõs…»

O tombo descreve-nos que o raio de ação do exército castelhano por ocasião do cerco de Coimbra. A ausência de muralhas no arrabalde facilitou certamente o avanço do inimigo cujo rasto de destruição deixou vestígios desde a zona ribeirinha, na Madalena e Rua da Moeda, até aos muros da cidade, na Judiaria Velha.

 

Trindade, L. 2002. A Casa Corrente em Coimbra. Dos finais da Idade Média aos inícios da Época Moderna. Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra. Pg. 118 a 119, 124 e 125

 

 

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por Rodrigues Costa às 10:37

Quinta-feira, 03.03.16

Coimbra e o teatro que aqui se fez 2

Surgidos de improviso e mediocremente apetrechados, instalaram-se teatrinhos de amadores, às dezenas, por todos os recantos da cidade e subúrbios. Só em Santa Clara se registou a existência de três dessas humildes instalações, funcionando uma delas por forma a tornar-se conhecida por «Teatro do Curral da Vaca», numa alusão pungentemente irónica a um estábulo subjacente, e muitas em condições de tal sorte precárias que entrou na gíria corrente o termo «cardanhadas», significando os espetáculos que se realizavam em verdadeiras espeluncas ou «cardanhos». Algumas irromperam nos pontos mais inverosímeis, só por si constituindo indicio seguro do que deviam ter sido, como as do Beco da Imprensa, do Beco do Castilho, do Arco do Ivo, da Rua das Rãs, do Largo do Romal, da Azinhaga dos Lázaros, etc.

Essas instalações, se tomaram por vezes designações próprias, quase pomposas, como «Teatro da Graça», na Rua da Sofia, «Teatro Garrett», em Celas, «Escola Dramática Afonso Taveira», na Rua da Sofia, e «Teatro Popular», na Rua dos Grilos (hoje Rua Dr. Guilherme Moreira), outras vezes cingiram-se às denominações dos grupos ou coletividades a que pertenciam, como «Teatro da Boa-União», Teatro Académico, etc.; e outras tiraram as suas designações dos locais em que funcionavam, como «Teatro da Trindade», «Salão da Trindade», «Teatro do Paço do Conde», Teatro da Rua da Moeda, etc.

... a enorme variedade de associações dramáticas, ora optou designações consagrando notáveis vultos do teatro («Grupo Dramático Gil Vicente», «Grupo dramático Almeida Garrett», «Grémio Taborda», «Grupo Dramático Augusto Rosa», «Grupo Dramático Musical Eduardo Brasão», etc.) ora se limitou a pôr em evidência modestas figuras de amadores ou profissionais do palco «(Grupo Dramático César de Sá», «Sociedade Dramática Adelino Veiga», «Troupe Dramática Seta Silva», etc.) E uma vez («Grupo Dramático Martins de Carvalho») se homenageou por essa forma o autor do primeiro dos trabalhos ... sobre teatro em Coimbra ... inventariou-se mais de uma centena de agremiações de amadores dramáticos.

... A par de empresas promotoras de espetáculos públicos de feição dramática («Teatro de D. Luís», «Teatro-Circo Conimbricense» e «Teatro-Circo Príncipe Real») e a par dos barracões erguidos por companhias ambulantes, que aí exibiam os seus repertórios, instalam-se também inumeráveis «teatrinhos» sem quaisquer requisitos de segurança ou de conforto, tanto em casas particulares, como em celeiros e oficinas, e que apareciam e desapareciam à mercê das combinações e desentendimentos dos componentes das numerosas associações dramáticas e do mais diverso nível social e cultural.
No período áureo dessas agremiações, (meados do século XIX) era enorme o entusiasmo pelos teatrinhos particulares. Os operários que promoviam as representações divertiam-se juntamente com suas famílias e amigos, passando noites de agradável convívio.

Loureiro, J.P. 1959. O Teatro em Coimbra. Elementos para a sua história. 1526-1910. Coimbra, Câmara Municipal. Pg. 16 a 19

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por Rodrigues Costa às 10:42

Quarta-feira, 24.02.16

Coimbra, origens 2

A ocupação pré-romana da cidade é provável, ainda que não provada.

… Na área da cidade, mesmo da cidade alargada do nosso tempo, não se encontraram nunca vestígios pré-romanos. Os mais próximos são os da Caverna dos Alqueves.
Fica situada entre as aldeias da Póvoa e Bordalo, a poente de Coimbra, nas traseiras do mosteiro novo de Santa Clara. Descoberta pelo Dr. Santos Rocha, que aí fez explorações em 1898, foi escavada também por A. Mesquita de Figueiredo, em 1900 e 1901. O espólio encontrado é neolítico.

É provável que o festo da colina onde, no nosso tempo, se instalou a cidade universitária, tenha sido ocupado desde épocas recuadas. O sítio é excelente. Dois vales profundos cavam um fosso natural em redor da colina. O primeiro corresponde à atual Avenida de Sá da Bandeira. Por ele corria um ribeiro chamado ‘torrente de balneis Regis’ no documento de 1137 demarcatório da freguesia de Santa Cruz. O ribeiro, que tomava a direção da Rua da Moeda, tinha caudal suficiente para moer, na Idade Média, as azenhas instaladas nesta rua … O segundo vale corresponde ao Jardim Botânico e à sua mata. Uma rampa natural, que o aqueduto de S. Sebastião, ou dos Arcos do Jardim acompanha, separa os dois vales … Este morro é ainda fendido a meio por aquilo que Fernandes Martins chamou expressivamente uma «cutilada»: um valeiro que, saindo do antigo Largo da Feira, «e seguindo pelo Rego de Água em direção à Rua das Covas, ganha declive cada vez mais rápido, para se despenhar por Quebra-Costas, a caminho da Porta de Almedina». Em 14 de Junho de 1411, segundo revela Nogueira Gonçalves, uma enxurrada de tal sorte se precipitou por este córrego, que arrancou as portas chapeadas de ferro da cidade…
Um sítio naturalmente defendido e cómodo para assento de povoado fica assim definido entre a Couraça de Lisboa e o córrego da Rua das Covas ou de Borges Carneiro. Se nenhuns vestígios de épocas pré-históricas foram aí encontrados, isso se deve, certamente, ao facto de os trabalhos para a instalação da cidade universitária não terem sido acompanhados por arqueólogos.

Na área da atual cidade, outro ponto que os povos pré-históricos poderiam ter ocupado, é o morro da Conchada; não se conhecem aqui, porém, vestígios arqueológicos. Uma «necrópole com sepulturas antropomórficas abertas em rocha», provavelmente medieval, foi descoberta no vale de Coselhas.


Alarcão, J. 1979. As Origens de Coimbra. Separata das Actas das I Jornadas do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro. Coimbra, Edição do GAAC. Pg. 25 a 27

 

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por Rodrigues Costa às 10:10


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