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A' Cerca de Coimbra


Terça-feira, 17.11.20

Coimbra: Primeiro túmulo da Rainha Santa 2

… A concepção de um juízo particular imediatamente post mortem torna-se gerador do temor do dia do passamento, potencia a necessidade de que a memória do defunto seja sempre recordada e que se invista no seu acesso às bem-aventuranças eternas, junto de intercessores privilegiados. Por conseguinte, completa esta face da arca tumular, acompanhando o cortejo das monjas clarissas, uma trilogia de Santos: S. Francisco, S. Luís de Tolosa e Santa Clara, da mesma família religiosa em quem a rainha Isabel depositou a confiança necessária para se acolher nos seus últimos tempos de vida e legar os seus reais despojos (vide Fig. 4).

Túmulo da Rainha Santa, frontal direito.pngOp. cit. Fig. 4 – Túmulo da Rainha Santa, frontal direito, pg. 78

Para obter a ressurreição, que só a Deus pertence, a rainha esco­lheu a intercessão dos Apóstolos e da sua família franciscana, que fez inserir contrapostos nos frontais do seu túmulo (vide Fig. 4 e 5)

Túmulo da Rainha Santa, frontal esquerdo.pngOp. cit. Fig. 5 – Túmulo da Rainha Santa, frontal esquerdo, pg. 79

… No entanto, a invocação intercessora prioritária é a da Virgem, tal como se pode comprovar pela representação duplicada que tem no facial da cabeceira. Enquanto sofredora, aos pés da cruz, a tes­temunhar, juntamente com S. João, o drama da Paixão de seu Filho e, também, como soberana com o Menino ao colo. Na repetição desta figura tutelar pode ver-se a intenção de à morte acrescentar a vida, o que se processou através de uma iconografia, então ainda em fase de disseminação, a do Menino Jesus e com ele da infância. Nesta opção não pode deixar de se ver expressão da vontade da própria rainha, mãe e avó extremosa, numa altura em que começava a florescer o interesse pelas crianças (vide Fig. 6).

Túmulo da Rainha Santa, facial dos pés.png

Op. cit. Fig. 6 – Túmulo da Rainha Santa, facial dos pés, pg. 80

Túmulo da Rainha Santa, facial da cabeceira.pngOp. cit. Fig. 7 – Túmulo da Rainha Santa, facial da cabeceira, pg.81

… Através da iconografia da sua última morada, acedemos ao que consideramos o testamento espiritual de Isabel de Aragão que, ao colocar os receios da justiça divina no momento em que a alma se separa do corpo, remete para um tempo em que as orações por intercessão ganham um valor acrescido e em que a Igreja, em particular as ordens religiosas, se apoderam do corpo dos defuntos, em função da sua hierarquia e prestígio social, e se tornam especialistas da sua memória.

Créditos: Florentino Bernardes Franco e Babo Ribeiro – © Confraria da Rainha Santa Isabel

Macedo, F.P. O primeiro túmulo da Rainha Santa: Relicário e Relíquia. In: Isabel, Rainha e Santa. Pervivência de um culto centenário. Rebelo, A.M.R., Urbano, C.M. Coordenadores. Coimbra, Imprensa da Universidade. Pg. 45-81.

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por Rodrigues Costa às 19:35

Sexta-feira, 13.11.20

Coimbra: Primeiro túmulo da Rainha Santa 1

A arca tumular da rainha Santa, coroada de jacente, continua a motivar, ainda hoje, forte impacto em quem a visita, no coro baixo do mosteiro de Santa Clara-a-Nova de Coimbra, onde atualmente se encontra preservada.

… As manifestações populares, ocorridas no decurso das solenes exéquias, responsáveis por rodear de uma auréola de sobrenatural a carismática e venerada figura da rainha, são expressão do começo do seu culto público estimulado pelo círculo dos que lhe eram mais próximos. Ganha cada vez maior consistência a ideia de que a origem do culto da Rainha Santa resulta, no essencial, da ação pronta e conjugada de duas pessoas que lhe eram próximas, o filho D. Afonso e Frei Salvado Martins, seus executores testamentários.

Para se fazer perpetuar na sua última morada, Isabel de Aragão escolheu um jacente evocador da sua personalidade, da posição que ocupou na hierarquia do poder e da excelência da sua linhagem. Ao orgulho da sua individualidade e condição, patente em elementos caracterizadores do seu percurso terreno e da exaltação enfatizada da estirpe, associa-se o discurso escatológico de todo o sepulcro, onde transparecem, sob o manto da linguagem religiosa, a relação da tumulada com o sagrado e as suas inquietações face à descoberta do seu destino último e se deixa entrever a complexa questão, ainda hoje não cabalmente esclarecida, do que era viver e morrer na Idade Média (vide Fig. 1).

A efígie régia “estática, volumosa e perturbante” é singularizada de modo eloquente pela coroa, o hábito de clarissa e as insígnias de peregrina, símbolos da afirmação da sua excecionalidade, tanto no mundo civil como religioso.

Túmulo da Rainha Santa, jacente e frontal direitoOp. cit. Fig. 1 – Túmulo da Rainha Santa, jacente e frontal direito, pg. 76

Verdadeiro documento de individualidade, traçado pela rainha sem constrangimentos ou falsas modéstias, apartado de uma imagem fantasiada de total despojamento e humildade forjada em tempos modernos e que até aos nossos dias foi continuamente passada (vide Fig. 2)

Túmulo da Rainha Santa, pormenor do jacente.pngOp. cit. Fig. 2 – Túmulo da Rainha Santa, pormenor do jacente, pg. 77

A conjugação de elementos aparentemente paradoxais: a coroa de rainha e descendente de reis, rodeada da heráldica que a individualiza, (os escudos palados de infanta de Aragão, as cinco quinas com bordadura castelada de rainha de Portugal e as águias bicéfalas do império alemão, herdadas de sua mãe); quatro pequenos cães domésticos, distintivos do seu elevado estatuto social, a remeterem para o quotidiano das casas de morada de uma dama de alta estirpe, em que eram usuais; o livro que segura junto ao peito, em alusão a uma vida pautada pelo cumprimento empenhado dos deveres religiosos de oração, jejuns e caridade; o porte do hábito religioso de clarissa da terceira ordem, num mimetismo directo com a mortalha escolhida, em sinal de humildade e recolhimento; o bordão e a bolsa das esmolas e dois anjos turiferários a acompanharem a sua derradeira viagem, numa menção explícita ao ideal de peregrinação, uma das mais perfeitas formas de ascese que o cristianismo medieval apontava aos que ansiavam pela salvação, fazem do seu jacente um tempo (vide Fig. 3).

Túmulo da Rainha Santa, pormenor do jacente 2.pngOp. cit. Fig. 3 – Túmulo da Rainha Santa, pormenor do jacente, pg. 78

Créditos: Florentino Bernardes Franco e Babo Ribeiro – © Confraria da Rainha Santa Isabel

Macedo, F.P. O primeiro túmulo da Rainha Santa: Relicário e Relíquia. In: Isabel, Rainha e Santa. Pervivência de um culto centenário. Rebelo, A.M.R., Urbano, C.M. Coordenadores. Coimbra, Imprensa da Universidade. Pg. 45-81.

 

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por Rodrigues Costa às 10:23

Quinta-feira, 11.01.18

Coimbra: Quinta das Lágrimas

Depois de um muro antigo, entra-se, por um portão do século XIX, na Quinta das Lágrimas, avança-se uma estrada sobrelevada que domina, de cada lado, os campos verdes que outrora foram de milho e hoje são relvados de golfe. 

Quinta das Lágrimas.jpgQuinta das Lágrimas, arco neogótico junto da Fonte dos Amores

 Ao entrar neste lugar, do portão até ao sopé da encosta, donde saem, silenciosas, as águas da Fonte dos Amores, sente-se uma indefinível paz ligada ao desaparecimento do tempo; como num sonho, vamos pisando os lugares onde estiveram personagens, cuja história tantas vezes ouvimos e lemos. Inês e Pedro são os mais imediatos, mas, antes deles, também a rainha Santa Isabel ali terá estado. Terá sido com D. Dinis? Luís de Camões deu o nome à fonte e da nascente imaginou as Lágrimas em «Os Lusíadas», seguramente junto a ela se sentou a ver passar a água limpa sobre os musgos vermelhos que a lenda dizia ser do sangue de Inês.

A quinta era formada por uma encosta abrupta, que ladeava 20 hectares de terra fértil enriquecida pelas cheias do Mondego. A geologia calcária da encosta garantiu-lhe uma situação única: a abundância de nascentes no sopé da encosta que brotam em três pontos diferentes: duas nascentes concorrem para a Fonte dos Amores e uma sai da rocha nua formando a Fonte das Lágrimas.

... Com tantos atributos não é de admirar que o lugar fosse usado desde muito cedo... são os monges, neste caso os do Mosteiro de Santa Cruz,  os conhecedores das melhores qualidades  da paisagem, que a exploram e transformam na Quinta do Pombal. A mesma a que a Rainha Santa faz referência quando, por escritura datada de Junho de 1326, obtém para o Convento de Santa Clara o direito de condução da água das duas nascentes que brotavam na «costeira acima do pombal». 

Quinta das Lágrimas cano.jpg

  Quinta das Lágrimas, cano dos amores

 Inicia-se, então, uma obra régia que conduz as águas através de um cano, que é, de facto, um aqueduto com cerca de 500 metros de longo, e ao qual se dará o nome, em documentos do século XIV, de “Cano dos Amores.

... Para além da Fonte dos Amores, é feita referência, na escritura de 1326, a «outras fontes que son mais chegadas contra o meio dia e chegadas à dita costa, as quaes ficão ao dito Mosteiro de Sta. Cruz».

... De uma outra intervenção há notícia na quinta das Lágrimas... a 27 de Maio de 1690... as freiras de Santa Clara ´, dando-lhe estas licenças para vedar inteiramente a sua Quinta do Pombal, mas ressalvando e acautelando o direito de propriedade, que as ditas freiras tinham sobre «hum cano de agua que vinha para a sua serqua».

... por volta de 1600... se refere a construção dos muros, reservatórios e canais formando um sistema hidráulico notável que servia um grande lagar de azeite e todo o sistema de rega por gravidade. Muitos melhoramentos foram feitos e toda a quinta foi cercada por muros e uma casa nobre foi construída com capela, lagar de pedra para o azeite».

... No século XIX, o romantismo latente em toda a quinta tomou forma nos lagos, nas lápides, nas ruínas neogóticas que se construíram para celebrar, do período medieval, o sublime encanto de todo o drama de Pedro e Inês.

 Castel-Branco. C. Os jardins de Coimbra. Um colar verde dentro da cidade. In: Monumentos. Revista Semestral de Edifícios e Monumentos. N.º 25, Setembro de 2006. Lisboa, Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, pg. 182-184

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por Rodrigues Costa às 10:50

Quinta-feira, 20.07.17

Coimbra: Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, vicissitudes 2

Depois de abandonarem o primitivo mosteiro, as religiosas procuraram a sua rentabilização, através do arrendamento a particulares que transformaram o espaço monástico em exploração agrícola.

... Na sequência da desamortização dos bens das ordens religiosas, o Estado liberal vendeu o velho mosteiro e a cerca em 1853.

... às vésperas da implantação da República, em 1910, o edifício foi decretado Monumento Nacional e, em 1925, era arrendado pelo Estado Português.

 ... Dentro da ideologia do restauro vigente, e na tentativa de recuperar e dignificar este espaço, foram destruídas as adulterações decorrentes do aproveitamento do local como quinta agrícola... O monumento passou, então, a estar aberto aos visitantes.

... Readquirido pelo Estado Português, em 1976, o antigo mosteiro manteve-se sem alterações até 1989, altura em que foi lançado... o “Concurso de ideias para a valorização e recuperação da igreja de Santa Clara-a-Velha” ... O início da execução do projeto determinou a realização de um acompanhamento arqueológico

 ... Em finais de 1995, detetaram-se as estruturas arquitetónicas do claustro (com o aparecimento de colunelos e de capiteis «in situ») que pela sua dimensão e importância, determinaram a ampliação da intervenção arqueológica... implicaram o abandono do projeto aprovado em 1989.

O processo de escavação, que decorreu até ao ano de 2000, foi feito em moldes invulgares. Em 1995, procurou-se retirar os sedimentos através de um sistema «air-lift», com recurso a um mergulhador. Este processo foi rejeitado... O sistema adotado em seguida foi o da colocação de duas bombas de submersão, em catorze furos de captação. Obteve-se, assim, o rebaixamento do nível freático... Foram, então, postas a descoberto estruturas arquitetónicas até aí enterradas e submersas.

mosteiro_santa_clara12.jpg Ruinas e centro interpretativo

 ...em finais de 1998, o Ministério da Cultura assumiu publicamente a decisão de manter a estruturas do mosteiro a seco. A solução técnica ... foi a construção de uma cortina de contenção periférica em profundidade ... Não obstante, continua a ser necessário o funcionamento permanente de um número reduzido de bombas, que vão retirando a água que se infiltra subterraneamente.

Foi assim, lançado novo concurso com vista à elaboração do projeto de valorização do mosteiro e terrenos envolventes. Para além do restauro das ruínas, da dotação do monumento e do espaço envolvente com circuitos de visita, o projeto prevê ainda a construção de um novo edifício, destinado à guarda e à musealização dos acervos encontrados durante a escavação.

Côrte-Real, A. (coordenação). 2009. Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. Do convento à ruína, da ruína à contemporaneidade. 2.ª edição. Coimbra, Direção Regional de Cultura do Centro, pg. 68-70, 75-79

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por Rodrigues Costa às 10:46

Terça-feira, 18.07.17

Coimbra: Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, vicissitudes 1

A fundação do primeiro mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, foi obra de uma dama da nobreza, D. Mor Dias ... a escolha do local ... na margem esquerda do Mondego, estaria provavelmente relacionada com a proximidade do mosteiro franciscano que lhe deveria assegurar a assistência eclesiástica. Próximo ficava também o Mosteiro de Santa Ana ou das Celas da Ponte ... Obteve autorização para a fundação a 13 de Abril de 1283.

 ...a 2 de Dezembro de 1311 ...ocorre a extinção do mosteiro de Santa Clara.

... o interesse da Rainha D. Isabel no projeto de D. Mor subsistiu, tendo solicitado ao Papa a devida autorização para fundar uma casa de Ordem de Santa Clara, em Coimbra.
... Entre 1314 e 1318, o mosteiro iniciou um novo capítulo da sua história, graças à refundação conseguida pela Rainha.

220px-Mosteiro_de_Santa_Clara-a-Velha.jpgMosteiro de Santa Clara-a-Velha, planta

  ... A sagração da nova igreja do mosteiro ... realizou-se a 8 de Junho de 1330 ... No ano seguinte, a 18 de Fevereiro, uma grande cheia do Mondego, inundava o templo e submergia o túmulo, que já ali se encontrava. Por este motivo, D. Isabel mandou construir um piso sobrelevado que se estendia transversalmente, entre a igreja e o coro ... Ao centro, do lado da igreja, mandou colocar a sua arca tumular.

... No século XVI, o complexo monástico foi objeto de algumas intervenções de caracter estético que adequaram o espaço ao gosto da época. Na igreja, as paredes, e abside e os absidíolos foram revestidos com azulejos hispano-árabes.

... o nível dos pisos foi sendo alteado na igreja, no coro, no claustro e no refeitório, fazendo assim face à invasão das águas. O espaço do cadeiral, na nave central do coro, sofreu uma subida de sete degraus, utilizando-se esse aterro para o sepultamento das religiosas.

... Em princípios do século XVII, houve necessidade de tomar outras medidas ... Dentro da igreja, foi construído a meia altura um piso que se prolongou em toda a sua extensão o plano do coreto e da capela sepulcral da rainha ... No claustro procedeu-se, igualmente, à mudança das capelas que estavam na planta térrea, agora abandonada, e colocadas no novo terraço construído sobre os arcos e as abóbadas do claustro ... Outros espaços, como a sala do capítulo, foram também dotados de um piso superior.

... Em 12 de Dezembro de 1647, o rei emite um alvará, no qual manda “que se mude e tresllade o dito côvento” para o vizinho monte, chamado da Esperança.

Santa Clara a velha com cheia.jpg

 ... A transferência das Clarissas ficou concluída em Outubro de 1677, com a trasladação do corpo da Rainha Santa, em procissão solene, embora desde, pelo menos, 1672, a comunidade já se encontrasse as habitar o novo mosteiro ... A partir daqui Santa Clara (a-Velha) entrou em definitiva agonia ... “assim se vão desfazendo os maiores edifícios que pareciam eternos, representando todos, para nosso desengano, a semelhança da morte, que em nós não tem falência”.

Côrte-Real, A. (coordenação). 2009. Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. Do convento à ruína, da ruína à contemporaneidade. 2.ª edição. Coimbra, Direção Regional de Cultura do Centro, pg. 19-25 , 63-66

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por Rodrigues Costa às 10:52

Terça-feira, 13.10.15

Coimbra, os mosteiros das margens do Mondego

Aos pés da cidade de Coimbra, corre o Mondego, rio que veio a ser determinante para a história do Mosteiro de Santa Clara e de outros cenóbios que se localizavam junto das suas margens – o de S. Francisco da Ponte, o de Santa Ana e o de S. Domingos (os dois primeiros situados na margem esquerda do rio e o último na margem direita, numa relação de proximidade que veio a tornar-se fatal.
Dos primitivos edifícios destas instituições nada restou, exceção feita à igreja de Santa Clara, cuja atual feição foi moldada por séculos de vicissitudes, e que surge agora aos nossos olhos como uma ruína resgatada aos avanços do rio.

Os Frades Menores chegaram a Portugal em 1217, instalando-se em Coimbra, Guimarães e Alenquer.
Em Coimbra, os primeiros Menores (ou, da Ordem dos Frades Menores, depois conhecida como Ordem de S. Francisco) fixaram-se antes de 1220, na Ermida de Santo Antão dos Olivais (mais tarde Santo António dos Olivais) e, em 1247, estavam já instalados no Mosteiro de São Francisco da Ponte (desaparecido em 1602) na margem esquerda do rio Mondego, ou seja, em locais periféricos afastados das casas monásticas já estabelecidas.

Informação do editor do blogue
Na conhecida gravura de Coimbra que integra a obra Estampas Coimbrãs é possível identificar: na margem esquerda do rio, a jusante da ponte o primitivo mosteiro de São Francisco; também na margem esquerda e a montante da ponte o primitivo mosteiro de Santa Clara; no meio do rio, numa pequena “ilha” as ruínas do Mosteiro de Santa Ana.
No que respeita ao Mosteiro de S. Domingos as ruínas do mesmo foram, recentemente, identificadas por baixo do edifício da Avenida Fernão de Magalhães onde funciona o Almedina Coimbra Hotel.

Trindade, S. D. e Gambini, L. I. 2008. Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Coimbra, Direção Regional de Cultura do Centro, pg. 9, 13 a 15

 

 

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por Rodrigues Costa às 10:51


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