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… D. Pedro e D. Inês viveram em vários locais do Reino e permaneceram algum tempo no Paço da Rainha junto ao Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. Inês veio a ser executada no Paço, por ordem do rei, a 7 de Janeiro de 1355, sendo sepultada na igreja das Clarissas. Já depois de assumir a coroa portuguesa, D. Pedro afirmou que se tinha casado em segredo com D. Inês e determinou que o seu corpo fosse tresladado para o Mosteiro de Alcobaça.
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O casamento do príncipe real D. Duarte veio a ser celebrado na igreja de Santa Clara de Coimbra, em 22 de Setembro de 1428 tendo o templo sido decorado com ricos tapetes e panos. Após os esponsais, o casal pernoitou no Paço da Rainha.
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Foi em Santa Clara que professou D. Joana de Castela, a Excelente Senhora, ou Beltraneja, sua segunda mulher (de D. Afonso V que foi obrigado pelo Papa a repudiá-la).
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D. Pedro, duque de Coimbra, escolheu a igreja de Santa Clara para fazer as suas preces antes do confronto fatal de Alfarrobeira (1449) e aqui foi sepultada sua filha D. Catarina, em arca tumular colocada na sala do Capítulo.
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D. Manuel demonstrou igualmente interesse por Santa Clara de Coimbra, tendo sido o motor do processo da beatificação de D. Isabel (15 de Abril de 1516) e tendo dado obras de arte para adornar o mosteiro, designadamente o «Tríptico da Paixão de Cristo», obra flamenga de Quentim Metsys.
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Em 1669, Cosme de Médicis, grão-duque da Toscana, deslocou-se a Portugal e, na sua passagem por Coimbra, visitou as “Freiras de S., Francisco, onde está o corpo de S. Isabel, Rainha de Portugal. Ali permaneceu junto às grades e ouviu cantar pelas Monjas alguns motetes”
Trindade, S. D. e Gambini, L. I., Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Coimbra, Direção Regional de Cultura do Centro, pg. 27 e 28
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