Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A construção do Jardim Botânico, que se instalava em parte da cerca dos frades beneditinos e ocupou, posteriormente, uma parcela da dos Marianos … seguindo traçado de Mattiazzi, e não só, a sua feitura prolonga-se até 1867.
Anacleto, R. 2003. O Arquitecto José do Couto em terras da Beira. In II Congresso Internacional do Barroco, pg. 651 a 661.Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pg.654
Junto ao rio, desde 1887 que se transformava lentamente o largo espaço do Cais das Ameias num belo Passeio Público, com canteiros ajardinados e maciços de verdura. Colocava-se o gradeamento do lado do rio e empedravam-se os passeios … Fazer construir um coreto decente era tarefa que urgia, até porque, realmente, aos domingos a banda exibia-se e para tal utilizava aquela ruína a que impropriamente se atribuía tal denominação.
Anacleto, R., 1983. O Coreto do Parque Dr. Manuel Braga em Coimbra. Coimbra, Separata de Mundo da Arte, 14, pg. 17 a 30, pg. 19 e 20
A Ínsua dos Bentos, que a Câmara Municipal desta cidade comprou em 5 de Abril de 1888 por onze contos, veio a ser transformada em Parque da Cidade. Foi encarregado da execução e concretização do projeto, a meio da década de 20, o paisagista de floricultor Jacinto de Matos.
Em 1925, quando a conceção de Passeio Público já se encontrava totalmente ultrapassada, em Coimbra ainda se falava nesses termos e a «urbanização» da Ínsua obedeceu a um esquema que aí se enquadrava … na sessão de 29 de Agosto de 1934 deliberou (a Câmara), a pedido da Comissão de Iniciativa e Turismo, concordar com a transferência do coreto da Avenida Navarro para a antiga Ínsua dos Bentos, onde atualmente se encontra.
Ainda não há muito tempo este bonito Parque era iluminado por vistosos candeeiros que condiziam com o coreto … Passados que são oitenta anos sobre a sua construção, o coreto lá continua … a lembrar aos vindouros que outrora, nesta «cidade de grades», floresceu a arte do ferro forjado.
Anacleto, R., 1983. O Coreto do Parque Dr. Manuel Braga em Coimbra. Coimbra, Separata de Mundo da Arte, 14, pg. 17 a 30, pg. 25 e 26
Coreto que em 1904 se estava a erguer no Cais (atual Avenida Emídio Navarro) e que esperava o resultado da comissão nomeada para apreciar os projetos que haviam concorrido à empreitada.
Aquela deu o seu aval ao apresentado em primeiro lugar pela Fundição do Ouro e ao do industrial Costa Soares … mas manifestou-se, contudo, a favor do último, embora sugerindo pequenas alterações … Adjudicado a 18 de Fevereiro, sabemos, só através dos jornais que foi debuxado pelo Arq. Silva Pinto e que a Câmara Municipal tinha todo o interesse em o entregar a um artista conimbricense … O coreto começou logo a ser forjado e Silva Pinto encarregou-se não só de dirigir os trabalhos, mas também de, quando necessário, apor o seu aval a qualquer alteração … Também foi ele que, depois da obra concluída, a inspecionou e deu o seu parecer a 20 de Julho de 1904.
A estrutura metálica do coreto começou a ser assente na última quinzena de Maio … No entanto a câmara verificou que a pintura não satisfazia … e resolveu substituí-la. Encarregou-se dessa tarefa… o pintor António Eliseu.
Apesar desta segunda empreitada ainda se não encontrar terminada o coreto foi inaugurado com a atuação da Banda de Infantaria 14, de Viseu, a 7 de Julho de 1904
… António Maria da Conceição, mais tarde, em 1907, foi encarregado de executar uma grade de ferro batido … para resguardar o maciço de verdura e flores que iam ser plantadas em volta do coreto da música …
Durante largos anos, tanto as bandas citadinas, como as que aqui se deslocam, quando se exibiam utilizavam o coreto.
Anacleto, R., 1983. O Coreto do Parque Dr. Manuel Braga em Coimbra. Coimbra, Separata de Mundo da Arte, 14, pg. 17 a 30
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.