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Dentro dos institutos de crédito e das técnicas específicas de pagamento que asseguravam a respiração económica de Coimbra conta-se o «cambium per litteras». As referências a este instrumento de crédito e de câmbio colocam-nos na presença de pequenos «banqueiros» conimbricenses, de mercadores, de indivíduos que aliavam à profissão o exercício do câmbio
… O Doutor Manuel Rodrigues Navarro … no tráfico de câmbios … Em 1597, por exemplo, devia ter em Madrid como correspondente (?) Luís Mendes
… Um outro cambista que surge no circuito do financiamento do mesmo representante da Universidade é Gabriel Rodrigues. Pelo menos foi ele quem recebeu 40.000 réis por mil «reales» que Simão Rodrigues, de Viseu, fez entregar em Madrid ao Doutor Rui Lopes da Veiga
… Simão e Diogo Rodrigues, de Viseu, eram irmãos. Um irmão destes, Tomás Rodrigues, mercador de sedas e merceeiro, vivia em Coimbra e outro, Jorge Rodrigues, em Lisboa. Todos mercadores … Por Lisboa, Coimbra e Viseu (com ramificações pelo menos para Castela) passava uma corrente de mercadorias e dinheiro dirigida pelos irmãos Rodrigues.
Oliveira, A. 1971. A Vida Económica e Social de Coimbra de 1537 a 1640. Primeira Parte. Volume II. Coimbra, Universidade de Coimbra, pg. 90 a 95
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