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A' Cerca de Coimbra



Sexta-feira, 13.05.16

O A’Cerca de Coimbra, um ano após o seu início

Cumpre-se hoje um ano sobre o dia 13 de Maio de 2015 em que iniciei a publicação regular, nos dias úteis, de entradas sobre temas relativos à nossa Cidade, neste meu blogue A’Cerca de Coimbra.

Entradas que têm vindo a ser por mim partilhadas nos blogues: “Cromos”, Personalidades e Estórias de Coimbra; Coimbra Antiga; e Coimbra Antiga Coimbra Moderna.

Mais recordo que, passada uma semana sobre a referida data, tempo considerado como o de um necessário período experimental, depois de explicar as razões pessoais que me tinham levado à criação do blogue, afirmei que gostaria de ter a opinião dos eventuais leitores sobre o trabalho que me propunha realizar, o qual foi assim caracterizado: recolher referências à cidade do Mondego existentes em obras publicadas e divulgá-las utilizando os recursos que as novas tecnologias disponibilizam.

Apelei, então, à participação de todos aqueles que o desejassem, na observância das seguintes regras essenciais:

- Respeito escrupuloso pelo tema único do blogue, delimitado ao período que vai dos tempos iniciais até ao final do século XX;

- Entradas tão breves quanto possível;

- Indicação clara e expressa das fontes utilizadas;

- Respeito pelas regras da propriedade intelectual, nomeadamente, no que concerne à utilização de imagens.

Tudo, se enquadrando na procura do objetivo fundador: o da divulgação da história de Coimbra.

Deste modo, à primeira entrada que levou o título Aeminium é Coimbra, seguiram-se mais 255 entradas, as quais originaram algumas partilhas, alguns “gosto” normalmente sempre das mesmas Pessoas, 6 comentários e zero reações e participações.

Está, então, na hora de fazer uma reflexão sobre o caminho percorrido.

Reflexão que me leva a concluir que não obstante algumas palavras amigas que pessoalmente me foram transmitidas, os objetivos pretendidos não estão a ser atingidos pois a adesão, para além do muito reduzido número de Pessoas que habitualmente leem o que tem sido publicado, é bastante diminuta.

Como será fácil de compreender o ritmo de publicação a que me propus significa a exigência de um elevado ritmo de trabalho na seleção e preparação das entradas. Trabalho que embora me dê prazer e que eu próprio decidi, necessitava do ânimo dos seus eventuais leitores. O referido reduzido número destes, leva-me a concluir que o tema central do que venho publicando, só interessa a um número muito restrito de Pessoas.

Assim, é o respeito por esse número restrito de Pessoas que me leva a não tomar a decisão talvez mais ajustada – a do encerramento do blogue – e a optar, pelo menos para já, pela redução do número de entradas para duas por semana, em princípio às 3.ªs e 5.ªs feiras.

É evidente que mantenho e reforço o apelo inicial para a participação na atividade do blogue de todos aqueles que o desejem.

Tudo isto na certeza de que me vou continuar a dedicar, enquanto tiver força e jeito, a projetos que tenham em vista a divulgação da história da Cidade em que nasci e de que tanto gosto

Com a estima, do

Rodrigues Costa

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Rodrigues Costa às 10:04


6 comentários

De Anónimo a 16.05.2016 às 15:07

Eu venho cá ler.
Talvez comente.

De Rodrigues Costa a 17.05.2016 às 10:15

Pois que venha que será sempre um gosto ler o que escreve

De Maria Urbano a 01.11.2016 às 19:12

Boa tarde:
Acho o seu blog (e todo o trabalho que o suporta) muito interessante e útil, já o tendo consultado por diversas vezes.
Aproveito também este post para lhe perguntar se tem conhecimento de uma fonte chamada Fonte da Rainha, perto da Fonte de Celas. Já a vi referenciada num trabalho de Jorge Alarcão (2008), mas não consigo obter mais informação. Sou uma curiosa sobre a Quinta da Rainha e penso que esta fonte, pela sua localização, poderia ter integrado a dita quinta.
Cumprimentos,
Maria Urbano

De Rodrigues Costa a 03.11.2016 às 22:35

Agradeço o seu comentário, sendo que todas as criticas e sugestões são bem-vindas.
Quanto à Fonte da Quinta da Rainha. No livro Fontes e Chafarizes de Coimbra a mesma não é referida. No entanto tenho ideia de já ter lido alguma coisa sobre a mesma, julgo que escrito pelo Professor Doutor Jorge Alarcão. Assim, resta-me chamar a sua atenção para o facto de o manancial que abastecia Coimbra e era transportado apelos Arcos do Jardim, se localizava na zona contígua à a Quinta da Rainha.

De Anónimo a 06.11.2016 às 11:05

Sim, a zona das arcas de água (hoje R. Pedro Monteiro) era quase contígua à Quinta da Rainha. Entretanto encontrei mais informação sobre a existência da Fonte da Rainha em documentos onde se refere que o Mosteiro de Santa Cruz tomou posse inapropriadamente das águas das fontes d'el-rei e da rainha, por volta de 1568.
Cumprimentos.

De Rodrigues Costa a 06.11.2016 às 13:45

Obrigado pela informação. Julgo que também li essa notícia, mas não me recordo da referência. Renovo o agradecimento.

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