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O órgão surge associado a festas e manifestações de caracter profano durante o período greco-romano.
No entanto, na Baixa Idade Média começa a assumir um papel fundamental nas cerimónias religiosas, sendo autorizada a sua utilização pelo Papa Vitalino, eleito em 657.
A produção destes instrumentos musicais alcança a sua máxima expressão durante o século XVII, época em que também surge a talha dourada e policromada indispensável à exuberância e teatralidade das cerimónias religiosas.
Os órgãos mais relevantes existentes em Coimbra são a seguir enumerados.
Igreja de Santa Cruz
Órgão do século XVIII, executado por D. Manoel Benito Gomez Gerrera, com reaproveitamento de elementos decorativos de um outro exemplar mais antigo, da autoria do entalhador Francisco Lorete.
Misericórdia
Órgão do século XVIII, de autor desconhecido, projetado para as antigas instalações da Misericórdia, alvo de grandes restauros, o último dos quais em 2001, pelo mestre organeiro George Jann.
Sé Nova
Órgãos do século XVIII, de autor desconhecido, onde desponta já o gosto neoclássico apesar de apresentar ainda bastantes elementos da linguagem artística anterior.
Capela de S. Miguel
Órgão do século XVIII, executado pelo organeiro Frei Manuel de S. Bento, destinado ao ensino da música na Universidade e também às várias celebrações religiosas e académicas.
Seminário Maior
Órgão do século XVIII, executado pelo organeiro Frei Manuel de S. Bento …
Neves, P. Sem data. Órgãos. Roteiros de Coimbra. Coimbra, Turismo de Coimbra, E.M.
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