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A' Cerca de Coimbra



Terça-feira, 26.04.16

Coimbra: o Cabido e o Bispo na aclamação de D. João IV

A 4 de x.bro de 1640 chegou a esta Cidade noua q a Cidade de lx.a tinha levantado e aclamado ao Serenissimo s.or Dom Joaõ Duq de Brag.ca Por Rey destes Reinos de Portugal, e deste Successo teue o Illmo sor Bispo Conde nosso prelado huã Carta dos Ill.mos s.res Arcebispos de lx.a e Bragua Como governadores levantados pello pouo a qual naõ comunicou ao Cabido e a 7, do mesmo mandou o Cabido Dous s.res Capitulares a uizitar o s.or Bpõ. e consultar o q deuiamos fazer por esta Cidade ter feito o mesmo levantamento e acclamaçaõ de q naõ resultou couza alguã nem uerem os ditos s.res capitulares a Carta q tinha S. Ill.ma dos s.res Arcebispos governadores; So q se esperasse mayor certeza; e aos 8. dias do mesmo tornaraõ os mesmos s.res de parte do Cabido a dizer a S. Ill.ma q pareceria bem fazerse logo a demonstracaõ de Alegria ... e q nada queria o Cabido sem o Comunicar a S. Ill.ma respondeo o s.or Bpõ q assi lhe pareçia bem, q tinha mandado hu próprio q em uindo cõ noua certeza se faria a demonstração; e logo o Cabido ordenou q se continuasse o fogo de poluara q se estaua fazendo. e preparassem mtas luminárias para se porem na See e cada s.or Capitular as poria também em suas Cazas. e se chamou para nomear senhores q fossem beijar a mão e dar a obediencia a S. Mag.de ... os quais estaraõ na Cidade de lx.a ate fim deste mês de dezembro ... e logo tornaraõ outros dous senhores capitulares comunicar ao s.or Bpõ a demonstração q se hauia de fazer de luminárias e procissão; e o s.or Bpõ assentou com os ditos s.res q 5ª fr.a 13. Deste mês, poriaõ luminárias, e na 6.a fr.a pella tarde fariaõ pcissaõ.

 

... Aos quinze de desembro de 1640 assentou o Cabido q se passassem prouizois paras as Camaras dos nossos Coutos a saber Tauarede, Villa noua de Mocarros. Agim, Paredes, e Val de todos, fazendo-lhe saber em Como nosso sor fora seruido darnos por Rey o serenissimo senhor Dom Joaõ o quarto Duq de Brag.ca

 

Almeida, M.L. 1973. Acordos do Cabido de Coimbra. 1580-1640. Separata do Arquivo Coimbrão. Vol. XXVI. Coimbra, Biblioteca Municipal de Coimbra. Pg. 375 e 376

 

 

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por Rodrigues Costa às 10:40


8 comentários

De Joao a 18.03.2020 às 22:18

Senhor Rodrigues Costa

Qual era o pai de João IV rei de Portugal e de Inglaterra ?

Queria se faz favor registos originais da época e se for em latim melhor ainda.

Cumprimentos
João

De Rodrigues Costa a 19.03.2020 às 11:36

Bom dia Senhor João
Julgo que esta a fazer uma confusão. D. João IV nunca foi rei da Inglaterra, mas sim pai da rainha de Inglaterra.
Numa simples busca na internet poderá encontrar material de qualidade para o estudo que pretende realizar.
Em todo o caso recomendo as Histórias de Portugal dos Autores mais reconhecidos, bem como um trabalho de síntese sobre a vida deste monarca, escrito por Leonor Freire Costa e Mafalda Soares da Cunha.

De Joao a 19.03.2020 às 12:03

Bom dia, eu não faço confusões caro amigo, eu quando pergunto as situações eu já tenho a resposta. Eu tenho tudo e vou devagarinho desmascarando a mentira.

Será que podia trazer a sua informação da época do que diz ?

Vou lhe deixar algo de interessante e está em latim. E além disto tenho o meu sobrenome como representante da Bélgica de minha família de onde o João IV de Bragantia ou Bragança tem o meu sobrenome e deixo lhe em latim, nada fabricado na republica nem no estado novo.


Genealogica Stirpis Habsburgo-Außriacæ ab ALBERto I. Romanorum Imperatore u/gue ad LADISLAUM Pofthumum hujus nominis V. Hungariæ Bohemiæ Regem, Au/triæ Ducem, Marchionem Moraviae.

Vwg adhuc ut fuperius meminimus RUDoLPHo I. Imp. Patre AribeRtUs I. Auftriam moderatus fuit. Landgraviatus Alfatiæ cum Svevicis ditionibus RUDoLPHo II. ejus germano obtigere. Hujus genus in JoANNE filio Parricida defecit : ALBERtus autem I. Stirpis fuæ propagator feliciffimus fuit. Porro graviffimas diu cum Auftriæ, Stiriaeque Ordinibus fimultates exercebat. Maxime omnium refra&tarii fuere cives Viennenfes.

PHILIPPO IV. quod non tantas haberet vires, ut vel fubditos rebelles frangere poffet. Hac opportunitate ufi Lufitani A. 1 64o. die 1. Decembris excuffo Hifpanorum jugo JoANNEM IV. Ducem Bragantiæ fibi Regem elegere. Galli in Belgio, Angli in Indiis ex ruinis Monarchiæ

Archiducis Alberti Pj Felgarum Principit. Antver. typis Plantin. 1622.4.; Bergue S.J^immoch, Felgarum & Belgicâ

Eu nunca faço confusão, isto é a verdade, se sou Rei não interessa, o que interessa é descobrir a verdade doa a quem doer.

De Rodrigues Costa a 19.03.2020 às 11:01

Bom dia João
Penso que esta a fazer uma confusão. D. João IV não foi rei de Inglaterra, mas pai da Rainha de Inglaterra.
Quanto a bibliografia uma busca na internet não deixará de lhe dar muitas pistas e muito material de trabalho. Isto para além das Histórias de Portugal dos autores mais reconhecidos. Também chamo a atenção para uma obra de síntese sobre a vida de D. João IV de autoria de Leonor Freire Costa e Mafalda Soares da Cunha.

De Joao a 19.03.2020 às 12:11

Isto é da Germania de onde veio a minha família, e o sobrenome Felgar e em latim Felgarum é rei e veio de lá de cima e chegou a Portugal isto em 860 criou Portugal e estivemos com o Manuel II e vem uns certos intendidos que a história foi alterada para dar enfase a bastardos de sangue turco o duarte pio, tenho provas da genetica.

Thoringorum, ideft non longé à Rheno Thoringorum & Felgarum termino conftitutum; his Antverpiæ permissum, nec ultra, redire ad fuos ritus , dum commune Belgarum fàcramentum pro novo imperio dicerent. Omnia publice gaudii figna, & ipfe non abfurdus vultu comitatem, fermione Felgarum gratiam præferre: fed nobilium qui fupererant tacite indi: gnabantur, refpicere coaéti in Burgundionum folio principem gentis diu inimicæ : mutatum fcilicet dominum, ut pj,illi Belgis

Se digo que Joao IV foi rei de Inglaterra é porque é verdade, é.
Isto é da Alemanha de Dresden, a mim ninguém me passa a perna. Chega de mentiras caro amigo. Anglorum Regis

Alemanniæ Dux in lucem edidit Albericum, feu Begonem I. Alsatiæ comitem, nec non Ettonem, five Ettichonem Episcopum Argentinensem, qui A. 765. obiit. Ex Alberico feu Begone I. natus suit Eberhardus I. Alsatiæ Comes, qui ad A. 780 ;Genealogica Stirpis Lotharingica ab Eberhardo IV. Alfitia Comite, usquead Carol Um I. Lotharingiæ Ducem.L^berhardus IV. Alfetiæ Comes Hugonis I. filius primogenitus conjugio 4 sibi copulavit Eadivam Anglorum Regis filiam , sororem Edgitæ Uxoris Ottonis M. Romanorum Imperaoris ; Joannem IV. Ducem Bragantiæ sibi Regem elegere." Galli in Belgio;

Isto é privado, meu

De Joao a 19.03.2020 às 12:23

Sabe caro amigo, as pessoas quando recebem informação deste calibre, ficam de queixo caído, passei a informação a sites da republica, de genealogia de Inglaterra, Hollanda e França, ficaram calados, nem piaram mais.

Portanto todas as suas referências da internet e das escritoras conceituadas, não valem nada comparativamente aos registos originais que possuo.

Eu sou Rei, sou, mas não é o importante agora, o importante é que as pessoas saibam que a história como a conhecem é falsa e o que julga conhecer como certo é errado

De Rodrigues Costa a 19.03.2020 às 16:55

Obrigado pelas suas informações.

De Joao a 19.03.2020 às 20:29

Caro amigo

Desde do ano 1471 o Felgar sempre esteve em Portugal, não é só com o Joao IV, também João I, II e a possuo registos de Bourgonha de Eudes I ter um irmão Felgar ou Velgario que o Eudes cortou a cabeça do irmão para este ficar com as terras de Pampolona e Toledo. Esteve também com o conde Henrique e este vem de Limbourg e familia a Felgar.


D0M. Philippo. Valesio. Eono.
Burgundionum. Felgarum. et. Christiani. orbis.

Maximo. Principi.

Indulgentissimo. Domino.
Qui. postquam. Brabantia. Limburgo. Luxemburgo. Namurco.
Hannonia. Hollandia. Zeelandia. Frisia. Relgicæ. provinciis.
Imperium. Burgundicum. propagasset. Augustissimum. aurei. Volieris,
Ordinem instituisset, fatis. concessit, an. M. CCCCLXVII. d. xv iuni.

S.P.Q. Val. D. Serenitati. Clementiae.

Ejus. P. C. Par l'avant dict registre, fol. 86, se célébrèrent en ladicte église , et par mesme ordonnance que dessus , les obsecques et funérailles de Madame Isabelle , fille de Jean roy de Portugal et vefve du susdict bon Phelippe de Bourgongne, les 9 et 10 du mois de janvier de l'an 1471.

Au cinquiesme registre desdits bans politicques , fol. XII, se voit le ban publyé par ordonnance du magistrat de Valentienne, touchant les obsecques et funérailles de Madame Marie , fille unicque de Charles-le-Hardy, duc de Bourgongne, et femme å Maximilien, archiduc d'Austrice, nostre princesse , célébrées en

ladicte église de Nostre-Dame-la-Grande , les 14 et 18 d'apvril en 1482.

Au mesme registre, fol. cxxxvIII, se voit que pareil debvoir at esté faict en la susdicte église, le premier et second jour de janvier de l'an 1504 , pour l'ame de feue Madame Isabelle , royne de Castille, et Leon, femme à Ferdinand, roy d'Arragon, etc., et belle-mère à nostre prince Phelippe , roy de Castille, Leon, Grenade, etc., archiduc d'Austrice, etc.

Cumprimentos

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