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A' Cerca de Coimbra



Quinta-feira, 16.11.23

Coimbra: a terra que Torga amou 1

Um dos itinerários pela cidade que Carlos Santarém Andrade, um Amigo que cedo partiu, organizou e designou, Passear na Literatura, foi o dedicado a Miguel Torga, com o sugestivo subtítulo de um verso do Poeta … A ver correr, / Serenas, / As águas do Mondego.

MT. Capa.jpg Passear na Literatura. Miguel Torga. Capa

Para além de uma breve biografia do Mestre, foram então recordados os lugares mais marcantes da sua presença em Coimbra. Breve biografia e imagens, algumas com legendas de Carlos Santarém Andrade, que agora recordamos.

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Adolfo Correia da Rocha nasceu em São Martinho de Anta, em Trás-os-Montes, em 1907. Depois de concluir a escola primária na sua terra natal e após uma breve passagem pelo Seminário de Lamego, ruma ao Brasil, com 13 anos de idade. Em 1925 regressa a Portugal, chegando a Coimbra no Outono desse ano, a fim de tirar um curso.

Para ingressar na Universidade precisava primeiro de fazer o curso liceal. Instalado num pequeno colégio na Estrada da Beira (hoje Rua do Brasil), faz os cinco primeiros anos em apenas dois.

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Morando depois numa casa ao fundo da Ladeira do Seminário, conclui num só ano os dois que lhe faltam, frequentando o Liceu José Falcão, então sediado no antigo Colégio Universitário de S. Bento, sobranceiro ao Jardim Botânico.

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Matriculado na Faculdade de Medicina, em 1928, publica então o seu primeiro livro, «Ansiedade».

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Frequentador da tertúlia literária da «Central» hão tarda a sua colaboração na «Presença», em 1929, altura em que muda para a república «Estrela do Norte» (na sua ficção «Estrela de Alva»), também na Ladeira do Seminário, n.º 6.

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Com a chancela da «Presença» vem a lume o seu segundo livro, «Rampa», em 1930. No entanto, em breve se dá a sua cisão com o movimento presencista. juntamente com Edmundo Bettencourt e Branquinho da Fonseca. Com este, que usa o pseudónimo de António Madeira, edita a revista «Sinal», de que apenas sai um número. A par dás estudos médicos a sua obra literária prosseguia, com os contos de «Pão Ázimo» e os poemas de «Tributo», em 1931, ou «Abismo», também de versos, saídos dos prelos da «Atlântida». Em todos eles usa ainda o seu nome civil, Adolfo Rocha. Finalmente, conclui o curso, em dezembro de 1933.

Andrade, C. S. Passear na Literatura, A ver correr, / Serenas, / As águas do Mondego. Sem data. Coimbra. Edição do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.

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por Rodrigues Costa às 10:25


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