Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Em 1990, no âmbito da celebração do sétimo centenário da universidade em Portugal, o Arquivo da Universidade de Coimbra procedeu à reedição de um pequeno livro da autoria do seu organizador e seu primeiro diretor, Doutor António de Vasconcelos.
Imagem acedida em: http://ww3.aeje.pt/avcultur/AvCultur/ArkivDtA/Vol06/Vol06p046.htm
Op. cit., capa
Na apresentação do livro o Doutor Manuel Augusto Rodrigues, acentuava que O texto que agora se publica saiu do prelo pela primeira vez em 1922, quando o Dr. Vasconcelos descobriu, interpretou e deu a conhecer ao público “a certidão de nascimento, de “Alma Mater Conimbrigensis”.
Do texto publicado pelo Doutor António de Vasconcelos, apresentamos a seguinte síntese.
Há uma penúria extrema de documentos relativos à Universidade portuguesa, durante os primeiros anos da sua existência. Alguns, que se conhecem, chegaram até nós, por via de regra, em cópias tiradas de certidões ou de públicas-formas, e alguns apenas nos registos das chancelarias, Um único diploma original se conhecia, há 25 anos: a bula de Nicolau IV, «De statu Regni Portugaliae», que se acha depositada na Torre do Tombo, maço 12 de bulas, n.º 2.
E dá-se um facto, que é muito de estranhar: nem sequer por cópia ou registo havia notícia de diploma algum do fundador D. Dinis, durante a primitiva estada da Universidade em Lisboa! Os mais antigos documentos universitários do rei-lavrador, de que restava notícia, eram: - uma carta passada em Leiria a 27 de Novembro de 1308, em que é concedido aos escolares, que tenham açougues, carniceiros, vinhateiros, padeiras, e almotacés privativos; e a «carta magna priuilegiorum» datada de Lisboa em «quinta decima die mensis februarii, era milésima trecentésima quadragesima» (a. D. 1309), pela qual, em linguagem carinhosa e com cuidados paternais, D. Dinis conferiu largas mercês e privilégios à sua Universidade. Já a esse tempo se achava trasladada para Coimbra. São conhecidos estes dois diplomas pela transcrição que deles se fez em uma carta de confirmação de D. Fernando, de 20 de Maio de 1367, a qual se encontra copiada no «Livro Verde» e no «Códice Joanino», manuscritos do século XV existentes no Arquivo da Universidade.
Documentos originais dos reis da primeira dinastia, que dissessem respeito à Universidade, não eram conhecidos; todos eles se perderam com exceção de um apenas, em pergaminho, que se acha guardado no arquivo deste estabelecimento. É de somenos importância: uma carta de D. Fernando, da «Era de mil e iiije e dez e noue anos», que corresponde ao ano de 1381, pela qual são isentos os mantimentos, que vieram para o Estudo, de todos e quaisquer direitos de dizimas e portagens.
Triste penúria de documentos!
Pois existia, ignorado de toda a gente, um notabilíssimo diploma, escondido num pulverulento armário de castanho dum arquivo particular, que eu tive a singular fortuna de descobrir em 1912. Alvoroçado, apressei-me a dar conhecimento dele ao público na «Revista da Universidade de Coimbra», classificando-o justamente de «Um Documento Precioso».
Op. cit., capa pormenor
É, nada mais, nada menos, que o próprio diploma original, expedido por el-rei D. Dinis da cidade de Leiria na quarta-feira depois do 2.° domingo da Quaresma, a 1 de Março de 1290, pelo qual fundou o Estudo-Geral na cidade de Lisboa, organizando-o «com cópia de doutores em todas as artes» ou faculdades, «roborando-o com muitos privilégios».
O cavalheiro, meu excelente e velho amigo, em cuja posse estava tal cimélio, apenas soube a natureza e importância suma daquele pergaminho, apressara-se a oferecer-mo para eu, ao tempo diretor do Arquivo da Universidade, o guardar naquele estabelecimento; impondo, entretanto, a cláusula de sigilo inviolável, relativamente a quem foi o generoso doador!
Como e onde foi conservada durante mais de 6 séculos esta notabilíssima e interessantíssima joia documental? Nada se sabe ao certo a tal respeito, senão isto: - o diploma é uma carta aberta, de que devem ter sido passados muitos exemplares perfeitamente iguais, e todos autenticados com a aposição do selo; para constar em todo o país, foram esses exemplares expedidos aos bispos, aos cabidos, aos ricos-homens, aos municípios, aos principais mosteiros, etc. De todos eles nenhum, que se saiba, se conservou até ao presente, senão este.
Estaria sempre em poder da família, em cujo arquivo o fui encontrar? Tenho razão para crer que não. Há no verso deste pergaminho uma nota, lançada por qualquer escrevente na 2.ª metade do século XVI, ou talvez no século XVII, da qual se depreende que a esse tempo se achava o pergaminho no cartório duma igreja, provavelmente duma catedral, e devia pertencer ao pecúlio documental dessa igreja. Dali se tresmalhou depois.
… O notável diploma é alguns meses anterior à concessão da bula de Nicolau IV, a cuja data se costuma reportar a fundação da mesma Universidade. Bastaria esta consideração, se outras não houvesse, para com justa razão se classificar de precioso tal documento.
Passemos a descrevê-lo: pergaminho regularmente conservado, escrito em uma só face, e que mede de altura 0,20 m por 0,145 m de largura.
Op. cit., capa pormenor do selo
Tem pendente por trancelim de fios de algodão brancos e azuis o «selo de autoridade» de D. Dinis, impresso em cera branca: o que aumenta consideravelmente o valor do diploma, pela extrema raridade desta espécie de selos entre nós.
Vasconcelos, A. O diploma dionisiano da fundação primitiva da Universidade portuguesa. (1 de março de 1290).1990, Arquivo da Universidade de Coimbra.
O Dr. Mário Araújo Torres, a quem o Município, recentemente, disse o OBRIGADO, pelo tanto que a Cidade lhe deve, acaba de publicar mais uma obra esquecida pela poeira do tempo.
Mário Araújo Torres
O livro tem o título História da Cidade de Coimbra,
História da Cidade de Coimbra, capa
É da autoria de D.Jerónimo Mascarenhas.
Jerónimo Mascarenhas. História da Cidade de Coimbra, capa
E reproduz um manuscrito que nunca chegou a ser publicado
Jerónimo Mascarenhas. História da Cidade de Coimbra, pg. 70
Complementa-o a referência a outras obras de Jerónimo Mascarenhas, das quais destacamos:
Jerónimo Mascarenhas. História da Cidade de Coimbra, pg. 279
Na contracapa refere Mário Araújo Torres.
Jerónimo Mascarenhas (l.isboa.1611 -Segóvia. 1672) era filho do notável militar e político D. Jorge Mascarenhas` Marquês de Montalvão (Vedor da Casa Real. Governador de Mazagão e de Tânger. Vice-rei do Brasil). Jerónimo Mascarenhas fez a sua formação em Coimbra, onde se doutorou em Teologia (1638), tendo sido Colegial e Reitor do Colégio de S. Pedro. Cónego da Sé Catedral e Provedor da Misericórdia.
Mostrando-se fiel ao juramente prestado a D. Filipe III fez parte do grupo de fidalgos que, em fevereiro de 1641, fugiu de Lisboa para Castela. onde desempenhou importantes cargos na Corte e ingressou na Ordem de Calatrava de que foi Definidor. Nomeado Prior de Guimarães e Bispo de Leiria. não chegou a exercer estes cargos. Já na Regência de Maria Ana de Áustria foi nomeado Bispo de Segóvia.
A sua vocação desde cedo foram os estudos históricos. tendo deixado dezenas de escritos designadamente genealógicos e biográficos, a maioria dos quais permaneceu inédita.
Uma das obras que mais o ocupou, mas que não chegou a publicar, foi a História da Cidade de Coimbra, de que em carta escrita. em 1636 para Jorge Cardoso ( 1606 -1669 ) autor do Agiológio Lusitano, afirmava que já tinha acabado três livros do primeiro tomo (o primeiro sobre as diversas opiniões sobre a origem da cidade. o segundo sobre as suas antiguidades, e o terceiro sobre as suas excelências) e parte do segundo tomo. dedicado à História Eclesiástica da mesma cidade. Este seria o principal e mais extenso assunto da obra, onde seguramente se narrariam as mais relevantes ocorrências históricas ligadas à Diocese de Coimbra, suas igrejas e corporações religiosas` com as biografias dos seus bispos, santos e mártires.
Desta obra` o único vestígio que chegou aos nossos dias é o manuscrito existente na Biblioteca Pública de Évora. que foi objeto, em 1956, de publicação parcial por José Pires da Silva. Na presente edição procede-se à sua transcrição integral e adota-se a reordenação dos capítulos.
Em anexo, insere-se a Oração por ele proferida no Sínodo da Sé de Coimbra. em 1639, demonstrativa das suas qualidades de orador sagrado e dos seus conhecimentos históricos e teológicos, e uma série de cartas relativas à sua resolução de, em 1641, ir para Espanha.
Mascarenhas, J. História da Cidade de Coimbra. Transcrição de manuscrito, introdução e notas por Mário Araújo Torres. 2023. Lisboa, Edições Ex-Libris.
No passado dia 7 de setembro, com base num trabalho de António Gonçalves, publicamos em entrada dedicada a Rui Fernando Palhé da Silva, um ex-librista de Coimbra.
Rui Palhé da Silva e o lema da sua vida
O nosso leitor Luís de Oliveira Lopes remeteu-nos um excelente trabalho que relata a sua convivência com o Artista que agora levamos ao conhecimento de todos os que nos leem.
RECORDAR RUI PALHÉ
Foi, Rui Palhé uma figura que conheci desde que me conheço. Fomos vizinhos, residia eu na Rua do Arco da Traição e ele no início da Rua de S. Pedro na primeira porta de quem sobe a dita rua a partir da Couraça de Lisboa.
Igreja de S. Pedro
Na porta seguinte, de grandes proporções e hoje entaipada, (pelo menos mantiveram a alvenaria original), existia uma oficina de sapataria do Sr. Lopes, que era o meu Pai.
A igreja de S. Pedro, aquando da sua demolição e as casas adjacentes
Rui Fernando Palhé da Silva, Ex-libris, com Camilo Castelo Branco
Vivia o Rui na companhia da Mãe e duas tias que se dedicavam à costura e que eram conhecidas pelas Morenas. Talvez o nome advenha do facto de uma delas ter a pele um tanto menos clara que as restantes.
Uma delas cursou obstetrícia, dedicando-se a assistir parturientes ao domicílio. Era a D. Eurídice, e que assistiu minha Mãe no nascimento de minhas Irmãs, já nós vivíamos na Quinta da Cheira ao Calhabé.
Todos os tipógrafos dessa época tinham duas particularidades. Eram pessoas cultas pelo facto de serem obrigados a ler para compor para impressão todo o tipo de textos, desde os mais elementares aos mais eruditos e regra geral sofriam de saturnismo devido à composição química dos tipos gráficos, pois estes tinham na sua composição o chumbo. Culto, era-o sem a menor dúvida, mas se sofria daquela patologia, desconheço-o. Mas… pelo menos os seus lábios eram bastante escuros.
Dadas a sua cultura geral e um certo jeito para lidar com os miúdos e para contador de histórias, nas quentes noites estivais muitas das vezes com a colaboração do Dr. Alberto Lobo (mais conhecido por Dr. Patacão), entretinham a pequenada à sua volta com as mais variadas histórias que prendiam a sua atenção. Esses miúdos além de mim, eram os filhos do Dr Condorcet (o Jorge e a Júlia), a filha do Sr. Emídio (cozinheiro do C.A.D.C.) e mais uns quantos cujos nomes me não ocorrem, vinham engrossar a plateia à porta do Dr. Patacão à entrada da Rua dos Militares.
Mas, muitas outras vezes, conversava com o Rui no degrau da sua casa, enquanto ouvíamos o bate-sola e o trec-trec da ruidosa máquina giratória na oficina de meu Pai.
Nos poucos momentos de seu lazer, tínhamos a presença de meu Pai e como não podia deixar de ser, a conversa ia quási sempre ter a temas de obras literárias recém-editadas ou não se juntassem dois “malucos pelos livros “.
Com a lamentável destruição de parte da Alta, os salatinas foram enxotados e tiveram de procurar poiso por onde puderam.
Nós fomos habitar uma casa na longínqua Quinta da Cheira ao Calhabé e meu Pai estabeleceu oficina ao fundo da rua dos Combatentes e quis o acaso que o Rui e as tias fossem habitar uma casa na Estrada da Beira em frente da Fábrica de fiação dos Fânzeres, onde está atualmente um supermercado.
Como é natural, as relações mantiveram-se e o Rui por lá ia aparecendo, embora não com tanta assiduidade. Mais tarde, depois de regressar das minhas andanças e assentar arraiais na cidade, lá o ia encontrando no café Toledo à Portagem, umas vezes só, outras na companhia da esposa.
Estes encontros, a partir de certa altura tornaram-se rotina semanal. Os temas de conversa mantinham-se.
O que para mim foi algo surpreendente, foi o facto de um dia ele, nos habituais encontros do Toledo me mostrar um trabalho seu. Uma placa de madeira gravada com um desenho cujo tema me não recordo, não por lhe não dar importância. Mais tarde, surpreende-me com outra placa gravada com a figura do nosso Nobel da Literatura. Estava excelente. Esta esteve depois exposta na montra de uma das livrarias da Rua Ferreira Borges.
E como tudo na vida nada é eterno, vim a saber por um amigo que o Rui tinha partido.
Coimbra, outubro de 2023,
Luís de Oliveira Lopes
Lopes, L. O. Histórias do Arco da Traição. 2023. Em preparação.
Tags: Coimbra séc., XX, Rui Fernando Palhé da Silva ver Palhé da Silva, Rua do Arco da Traição, Rua de S. Pedro, Rua dos Militares, Quinta da Cheira, Calhabé, Largo da Portagem, Café Toledo, Dr. Patacão ver Alberto Lobo, Condorcet ver Jorge Condorcet dos Reis Pais Mamede,
O Dr. Mário Araújo Torres, a quem o Município, recentemente, disse o OBRIGADO devido face ao tanto que a Cidade lhe deve, acaba de publicar mais uma obra esquecida pela poeira do tempo e relacionada com Coimbra.
Mário Araújo Torres
O livro intitula-se História da Cidade de Coimbra,
História da Cidade de Coimbra, capa
é da autoria de D. Jerónimo Mascarenhas
Jerónimo Mascarenhas. História da Cidade de Coimbra, capa pormenor
e reproduz um manuscrito nunca publicado.
Jerónimo Mascarenhas. História da Cidade de Coimbra, pg. 70
A referência a outras obras da autoria de Jerónimo Mascarenhas complementa o volume. De entre as mencionadas destacamos:
Jerónimo Mascarenhas. História da Cidade de Coimbra, pg. 279
Na contracapa, Mário Araújo Torres refere:
Jerónimo Mascarenhas (Lisboa.1611-Segóvia. 1672) era filho do notável militar e político D. Jorge Mascarenhas` Marquês de Montalvão (Vedor da Casa Real. Governador de Mazagão e de Tânger. Vice-rei do Brasil).
Jerónimo Mascarenhas fez a sua formação em Coimbra, onde se doutorou em Teologia (1638), tendo sido Colegial e Reitor do Colégio de S. Pedro. Cónego da Sé Catedral e Provedor da Misericórdia.
Mostrando-se fiel ao juramente prestado a D. Filipe III fez parte do grupo de fidalgos que, em fevereiro de 1641, fugiu de Lisboa para Castela. onde desempenhou importantes cargos na Corte e ingressou na Ordem de Calatrava de que foi Definidor. Nomeado Prior de Guimarães e Bispo de Leiria. não chegou a exercer estes cargos. Já na Regência de Maria Ana de Áustria foi nomeado Bispo de Segóvia.
A sua vocação desde cedo foram os estudos históricos. tendo deixado dezenas de escritos designadamente genealógicos e biográficos, a maioria dos quais permaneceu inédita.
Uma das obras que mais o ocupou, mas que não chegou a publicar, foi a História da Cidade de Coimbra, de que em carta escrita. em 1636 para Jorge Cardoso ( 1606 -1669 ) autor do Agiológio Lusitano, afirmava que já tinha acabado três livros do primeiro tomo (o primeiro sobre as diversas opiniões sobre a origem da cidade. o segundo sobre as suas antiguidades, e o terceiro sobre as suas excelências) e parte do segundo tomo. dedicado à História Eclesiástica da mesma cidade. Este seria o principal e mais extenso assunto da obra, onde seguramente se narrariam as mais relevantes ocorrências históricas ligadas à Diocese de Coimbra, suas igrejas e corporações religiosas` com as biografias dos seus bispos, santos e mártires.
Desta obra o único vestígio que chegou aos nossos dias é o manuscrito existente na Biblioteca Pública de Évora. que foi objeto, em 1956, de publicação parcial por José Pires da Silva. Na presente edição procede-se à sua transcrição integral e adota-se a reordenação dos capítulos.
Em anexo, insere-se a Oração por ele proferida no Sínodo da Sé de Coimbra. em 1639, demonstrativa das suas qualidades de orador sagrado e dos seus conhecimentos históricos e teológicos, e uma série de cartas relativas à sua resolução de, em 1641, ir para Espanha.
Mascarenhas, J. História da Cidade de Coimbra. Transcrição de manuscrito, introdução e notas por Mário Araújo Torres. 2023. Lisboa, Edições Ex-Libris.
Concluímos com esta entrada a divulgação das demais imagens do catálogo, editado em 1966, pelos Serviços Municipais de Turismo, que serviu de apoio à I Exposição de Armas Antigas do Distrito de Coimbra.
Catálogo, capa
- N.ºs 106-107 – Par de pistolas de fabrico espanhol, da autoria de Aranguren e datadas de 1844. Est. XIV.
Op. cit., pg.16
- N.º 118 – Pistola de cano longo, com terminal da coronha em prata, do século XIX. Est. XV
- N.º 129-A – Pistola de cano longo com dispositivo superior de percussão e coronha com embutidos d prata. Est. XVII.
- N.º142 – Pistola de tipo Lefaucheux, de dois canos tauxiados a metal com dispositivo de travamento e mira, de fabrico espanhol do s+eculo XIX. Est. XVIII.
Op. cit., pg.17
- N.º 155-A – Pistola de oito XIX giratórios, de percussão por fulminante, marcada: “Imberton – Espingardeiro da Caza Real”, exemplar muito raro, do século XIX. Est. XIX.
Op. cit., pg.18
- N.º 155-c – Revólver Colt, modelo 1849, com caixa de madeira com acessórios: moldador de balas e polvorinho. Est. XX.
Op. cit., pg.19
- [sem número] – Polvorinho do princípio do século XVII, de forma redonda, de bronze, com incrustações de prata, exemplar muito raro. Est. XXI.
Op. cit., pg.20
N.º 181 – Espada de ferro com copos em gamela, usada na época da Restauração. Século XVII. Est. XXII
- N.º 193 – Espada militar, com os copos em prata, usada nos séculos XVIII-XIX. Est. XXIII.
- N.º 195 – Espada de fabrico oriental com os copos em prata com figuras humanas lutando com dragões. Na lâmina, gravadas as armas reais de D. João V, uma figura de guerreiro e uma panóplia com lanças e tambores. Est. XXIV.
Op. cit., pg.21
- N.º 220 – Espada árabe, de ferro, com o punho decorado a fio e taxas de cobre e cabedal. Século XII. Exemplar muitíssimo raro. Est. XXV.
- N. º 221 – Espada de ferro com o punho desenhando dois largos discos terminais. Época: 1.ª dinastia. Espécie raríssima. Est. XXVI.
- N.º 223 – Adaga de ferro com o punho de cobre decorado com grânulos do mesmo metal. Na folha desenhos filiformes. Exemplar raríssimo. Est. XXVII.
Op. cit., pg.22
Serviços Municipais de Turismo. Primeira Exposição de Armas Antigas do Distrito de Coimbra. 1966. Coimbra, Comissão Municipal de Turismo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.