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Partindo do largo fronteiro à Igreja de Santo António dos Olivais vai-se pela Calçada do Gato – uma das mais íngremes de Coimbra – em direção ao lugar de S. Romão de onde se pode escolher ou ir para a circular externa ou ir na direção de S. Paulo de Frades.
A Fonte do Gato encontra-se na Calçada do Gato, a meio caminho... Construída em 1771, a fonte tem uma só bica sobre um pequeno tanque de forma oval, muito deteriorado, e a sua água tem a nascente numa quinta próxima.
No frontispício, as armas da cidade são rematadas, na parte inferior, pelo vulto de um gato. A pedra que contém este vulto está muito desgastada pela ação do tempo, ou destruída pela mão de «vândalos», e o vulto mal se distingue ... foi remodelada no século XIX, nas a inscrição primitiva (ANNO 1771) não foi alterada.
Fonte do Gato, na atualidade
Lemos, J.M.O. 2004. Fontes e Chafarizes de Coimbra. Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, pg. 55.
Continuando a descida, ao chegar ao vale deparamo-nos com a capela se S. Romão.
Capela de S. Romão, na atualidade
Perto de Santo António dos Olivais, ao fundo da Calçada do Gato, fazendo parte duma quinta que foi dos marqueses de Pomares, está encostada e anexa à incaracterística casa da quinta. Pertence ao séc. XVIII.
É circular e pequena. A porta tem um aspeto simples e termina em frontão triangular, ficando-lhe acima um óculo, em oval, deitado. O teto é de estuque, com singelas molduras. O arco (de tijolo) em que se abriga o simulacro de altar tem todo a aparência de arco de entrada de capela-mor, a qual já se devia encontrar dentro da casa.
A escultura do padroeiro é obra popular; mostra na direita uma palma e um cutelo e tem aos pés um elmo.
Está em começo de ruína.
A escultura do padroeiro é obra popular; mostra na direita uma palma e um cutelo e tem aos pés um elmo.
Está em começo de ruina.
Gonçalves, A.N., Correia, V. 1947. Inventário Artístico de Portugal. Cidade de Coimbra. Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, p. 194-195
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