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A' Cerca de Coimbra



Segunda-feira, 19.12.16

Coimbra: Mosteiro de Santa Cruz construção e reconstruções

1131, 28 de Junho – Colocação da primeira pedra do Mosteiro de Santa Cruz “o nascimento visível da comunidade sediada na zona dos Banhos Régios, a pouca distância da muralha norte de Coimbra”.

1150 (cerca de) – Ano provável da conclusão do templo, bem como da parte conventual

... subsistem alguns vestígios arquitetónicos da notável igreja românica, que se pode conhecer e reconstruir através de restos construtivos e decorativos de valor excecional, porque realçam um saber qualificado, verdadeiramente responsável pela solidez das estruturas ainda visíveis, levantadas sob orientação técnica do mestre Roberto, coadjuvado de canteiros peninsulares ... a nave, de grandes proporções e com abóbada de berço, seguia da capela-mor até próximo do coro superior, a que correspondem os dois tramos dos atuais abobadamentos. Nos flancos, possuía três capelas laterias, em pleno coincidentes com as presentes e que mutuamente se ligavam por grandes arcos, perspetivando naves colaterais, cujos eixos eram perpendiculares ao da principal. Um átrio, repartido de três estreitas naves perpendiculares e cortadas de três outras transversais, abria na direção da nave central.

 1500 (ao longo do século) - ... nos inícios de Quinhentos, começaram as obras do conjunto monumental, repartidas em três fases: a de dom Pedro Gavião que, sob a direção de Boytac, mandou desmanchar o nártex, as abóbadas, fez os atuais abobadamentos e janelas elevadas, a casa capitular, a capela das Donas, a sacristia manuelina; a do Venturoso (D. Manuel I) que, na supervisão de Marcos Pires, estabeleceu terminar os coroamentos da memorável igreja, bem como reconstruir o claustro do silêncio; por fim a de Dom João III, na qual Diogo de Castilho, com Nicolau Chanterene, levantaram o novo portal de pedra branca, na fachada românica

... Repentinamente, tudo desaparecia das interessantes estruturas medievais. Em presença daquelas intensas devastações, o pequeno mosteiro das Donas extinguia-se, ficando livres esses espaços, antes ocupados; o prolongamento das novas alas possibilitaram o claustro da Manga; também um grande refeitório, com anexos e cozinha, ficava circundado dos imprescindíveis apoios e serviços; enfermaria, dormitórios dos cónegos, dos noviços, repartições civis e portaria – com um outro claustro restrito.

Dias, P. e Coutinho, J.E.R. 2003. Memórias de Santa Cruz. Coimbra, Câmara Municipal. Pg. 22, 54, 59 e 61 a 62

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por Rodrigues Costa às 09:37


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