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... Quando, no tempo de D. João III, a Universidade foi estabelecida definitivamente em Coimbra, também o monarca providenciou... no sentido de que aos escolares fosse dada a necessária morada e os mantimentos bastantes... É neste sentido que concorrem muitos dos alvarás régios.
... Acerca das casas que, logo após 1537, D. João III mandara construir, citas à rua de S. Sebastião, poderemos afirmar que a intenção do monarca seria a de providenciar moradas do tipo comunitário aos estudantes carecidos delas. Realmente, a forma como as casas estavam arquitetadas, mormente no que concerne ao número e distribuição das divisões, leva-nos a pensar que assim seria... Algumas das moradias dispunham, em cada andar, de uma sala de maiores dimensões, a clássica sala de comer das futuras ‘repúblicas’ coimbrãs... por cada habitação seria possível enquadrar entre oito a dez estudantes.
... Em nosso entender, não menosprezando a nossa ideia inicial da fase embrionária das ‘repúblicas’ ou casas de estudantes nos tempos dionísios, é D. João III quem, de alguma forma, vai instituir as “primeiras repúblicas” de facto, isto é comunidades de estudantes que, em comum, partilhavam a mesma casa, fruindo igualdade de condições e comungando também, eventualmente, duma mesma refeição, pelo menos é lícito supô-lo.
... Entretanto, alguns anos depois, novas possibilidades de alojamento e de vida comunitária surgem em Coimbra para os escolares. Estamos a falar dos colégios que nessa época começam a proliferar na cidade, sempre acompanhados da solicitude régia, mas, na generalidade dos casos, propriedades das Ordens Religiosas, para que os seus membros pudessem vir a estudar para a Universidade. Mas também havia os colégios das Ordens Militares, para os membros destas e ainda colégios para clérigos pobres e para seculares... os colégios absorveram, para além dos seus próprios membros estudantes, muitos outros indivíduos que, em boa parte, não tinham recursos bastantes para estudar e que, entrando para uma determinada ordem, podiam fazê-lo. Aconteceram até situações em que as próprias ordens disputavam entre si o ingresso no seu colégio de jovens bem dotados intelectualmente.
Ribeiro, A. 2004. As Repúblicas de Coimbra. Coimbra, Diário de Coimbra. Pg. 72 a 76
A emancipação do ensino público da sua influência pedagógica (dos jesuítas), um dos objetivos principais visados pela reforma do Marquês de Pombal. A este propósito, retomaremos as palavras do Doutor Lopes d’Almeida.
“Suprimida a Companhia (Companhia de Jesus, vulgo Jesuítas) e arredada do ensino, impunha-se a criação urgente, por uma série de medidas, dos órgãos necessários a assegurar a continuidade da ação docente e dos modelos novos da evolução pedagógica.
O Marquês de Pombal... pelo alvará de 28 de Junho de 1759 reorganiza o estudo das humanidades – a retórica, as línguas latina, grega e hebraica.
... Em 6 de Julho do mesmo ano é entregue a diretoria geral dos estudos ao principal da igreja de Lisboa, D. Tomás de Almeida. Ainda em 1758, a 1 de Outubro, foi comunicado ao reitor da Universidade... a reforma dos estudos menores.
... A criação do Colégio Real dos Nobres em 7 de Março de 1761 obedece ao mesmo intento renovador.
... A carta régia de 23 de Dezembro de 1770 que criava a Junta de Providência Literária foi o primeiro passo de tal caminho (o da reforma da Universidade).”
“Se é certo que em Coimbra já se suspeitava alguma coisa da preparação e dos objetivos da nova reforma, a Universidade só pela ordem de suspensão dos estudos, assinada em 25 de Setembro de 1771, foi oficialmente notificada...’no Ano que se acha próximo a principiar pelos Novos Estatutos, e Cursos Científicos, que tem estabelecido’ ... Mandava suspender a antiga legislação e que se não procedesse ‘a abertura, Juramentos, e Matrículas... até nova ordem de Sua Majestade’.
... por carta de roboração de 28 de Agosto de 1772 foram mandados executar (os novos Estatutos). Nesta mesma data uma carta régia nomeava Visitador o Marquês de Pombal, com plenos poderes para a nova fundação da Universidade.
Veio o Marquês de Pombal ... para Coimbra, onde chega a 22 de Setembro de 1772, aqui permanecendo durante um mês.
... faz entrega dos “Novos Estatutos” em 29 de Setembro.
... pelos seus despachos de 27 do mesmo mês ... nomeados para as Faculdades de Teologia, Leis, Cânones, Matemática e Filosofia os professores delas, que haviam de tomar posse no dia 3.º.
Em 28 de Setembro publicara a portaria para a jubilação dos Lentes de Medicina e em 3 de Outubro uma disposição semelhante mandava prover nas cadeiras desta última faculdade alguns novos professores, à qual foram agregados depois os italianos Franzini e Vandelli.
... De todas as Faculdades... eram as primeiras (Teologia Cânones e Leis) as que possuíam, à data maior número de professores; por isso se determinou que em 5 de Outubro se procedesse à abertura das suas aulas.
... Por carta régia de 11 de Outubro de 1772, era dada autorização ao Marquês de Pombal para usar o Colégio dos Jesuítas... por outro lado o Colégio de S. Bento cedeu parte da sua cerca para instalação de um “Horto” ... Houve assim oportunidade de estabelecer os Gabinetes de História Natural e de Física e criar um Jardim Botânico.
...”Entre as providências de maior vulto que o Marquês de Pombal promulgou durante a sua estadia em Coimbra, foi a da incorporação do Colégio das Artes na Universidade. A provisão de 16 de Outubro de 1772 que autorizava essa medida correspondia ao voto formulado numa das sessões da Junta de Providência Literária.
Ribeiro, A. 2004. As Repúblicas de Coimbra. Coimbra, Diário de Coimbra. Pg. 43 a 47
Relativamente ao período que se segue à “Restauração”, damos a palavra ao Doutor M. Lopes d’Almeida:
“Na segunda metade do século XVII e na primeira do século XVIII... pode dizer-se que não houve modificações importantes na orientação dos estudos superiores em Portugal ... A corporação académica desviara-se do seu trilho normal e deixara tornar regulares e frequentes certos abusos prejudiciais às boas normas do ensino e à atividade docente.”
... A Universidade tinha então um avultado número de estudantes, que só o eram, os mais deles, por assim se designarem, e a atividade discente empregava-se sobretudo no jogo dos partidos e nas questões extraescolares.
O estudante limitava-se a escrever as “postilas” ditadas e rubricadas pelo mestre de modo a poder provar a sua frequência, mas esta formalidade era iludida frequentemente com a aquisição das “postilas” e a atestação de assiduidade comprovada por dois condiscípulos.
A assistência nas aulas tornou-se por vezes tão rara que no primeiro quartel do século XVIII se deixara quase totalmente de ler nas escolas, chegando os estudantes teólogos a preferir as lições nos seus colégios às da própria Universidade. Houve que obrigá-los a frequentar os gerais.
Uma grande parte dos estudantes só vinha a Coimbra para se matricular acostumados a provar os seus cursos ‘os mais deles sem residir nem cursar’ (as matrículas realizavam-se três vezes por ano: na abertura da Universidade a 18 de Outubro, a meio do ano escolar, e finalmente a 15 de Maio). O mal era já bastante antigo, pois que em Novembro de 1640 Filipe IV... entendia que a ‘causa principal de os estudantes serem menos curiosos procede da falta que os lentes proprietários fazem na lição de suas cadeiras’.
Como só havia exames nos últimos anos e a matéria sobre que versavam era conhecida muitas vezes com antecedência, faziam-se então os estudantes lecionar para esse efeito por um graduado, na generalidade um doutor. Assim, ‘qualquer estudante, por mais ignorante que fosse, podia aspirar ao doutoramento’.
Para obviar à falta de residência dos estudantes ordenou-se que se fizessem duas matrículas incertas... medida não resultara... É que aos estudantes chegava sempre notícia do primeiro dia de tais matrículas, e prevenidos por pressurosos correios pagos apresentavam-se no momento preciso.
Esta irregularidade de frequência escolar corria parelhas com as turbulências provocadas pelos estudantes na cidade, que se agrupavam para cometer os maiores excessos, cuja repressão teve de ser violenta e tenaz.
Em 1648, 1651 e 1671, várias provisões tentaram expungir os escândalos originados pela vida ociosa e libertina dos estudantes, que persistiam ainda na primeira metade do século XVIII, em andar de dia e de noite com capotes por toda a parte, com espadas e outras armas debaixo do braço.
... ‘que todo e qualquer estudante que por sua obra ou por palavra ofende a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos’
Ribeiro, A. 2004. As Repúblicas de Coimbra. Coimbra, Diário de Coimbra. Pg. 36 a 38
E eis que chega o ano de 1580 e, com ele, novo perigo para a Universidade. O que irá acontecer numa instituição que defendeu a independência nacional, por parte do vencedor, Filipe II de Espanha? Se o mal que não tem remédio, remediado está, e se Filipe fora reconhecido como rei de Portugal, não restava outra saída que não a de lhe prestar obediência e entregar-lhe a protetoria. E foi o que se fez. Entretanto, os professores, partidários de D. António, Prior do Crato, sofreram o castigo do afastamento das suas cátedras.
Filipe, o novo rei, prometeu respeitar os privilégios universitários. Mas, por outro lado, o seu favorecimento para com os jesuítas fez com que, de novo, surgissem divergências entre as duas instituições... nem tudo foi mau neste período... foram realizadas obras vultuosas como sejam a construção de dois gerais e uma biblioteca, isto, numa fase em que os Paços Reais... já haviam sido vendidos a esta por Filipe II, em 1597, por 30 mil cruzados.
É também neste ano de 1597 que vem para Coimbra lecionar o célebre Francisco Suárez, o “Doctor Exímius”, um dos maiores teólogos do tempo e que aqui lecionou durante vinte anos.
Houve, efetivamente, durante o domínio filipino, uma certa decadência; todavia, as próprias instituições universitárias e os seus professores são também responsáveis pelo que acontecia. O nível do professorado decaíra muito também por sua própria culpa.
... A restauração do reino de Portugal, em 1640, foi de regozijo e de festa para a Universidade... por mandado de D. João IV, de alistar e armar “... a gente da Universidade...”. Assim, marcharam os universitários em socorro do Alentejo, em Dezembro de 1644 e, de igual modo, em Outubro de 1645. E não foi apenas apoio militar que a Universidade prestou à causa nacional, mas também uma substancial ajuda financeira (a décima das suas rendas, durante vários anos); a própria opinião e o saber da Universidade foram solicitados, já que o soberano soube requerer o seu auxílio quando necessário e sempre lhe manifestou o seu reconhecimento.
Ribeiro, A. 2004. As Repúblicas de Coimbra. Coimbra, Diário de Coimbra. Pg. 35 e 36
A fundação da nossa Universidade, o “Estudo Geral”, obedeceu a condicionalismos de vária ordem.
Dinis herdara de seu pai um reino estabilizado que... enfermava, em muito, de pobreza intelectual e cultural ... Por outro lado, a nova administração, seja no âmbito do poder político, seja do eclesiástico, exigia uma formação mais adequada e completa... Além disso, a consolidação do poder político dependia em muito da formação de um substancial grupo de letrados que tomassem em suas mãos tal processo.
A estabilização e a definição da identidade nacional dependiam largamente da existência de uma Universidade... O rei e o reino necessitavam de uma Universidade e iriam tê-la. D. Dinis, não podendo contar com o apoio do alto clero cioso dos seus proventos e desavindo ainda com a coroa pelos privilégios perdidos, vai no entanto, ter a seu lado abades, priores e reitores de mosteiros, conventos e igrejas... que congregados em Montemor-o-Novo, redigem uma petição ao Papa Nicolau IV, onde era pedida uma confirmação canónica, uma autorização, para que pudessem aplicar tais rendas da Igreja ao pagamento dos salários dos mestres e doutores.
Mas, a resposta papal a tal pretensão não foi imediata. Na verdade, a Bula de confirmação é dada em Urbieto, a 13 de Agosto de 1290.
Porém, o rei também não esperava a resposta e, por um diploma de 1 de Março de 1290, ordena a fundação do “Estudo Geral” de Lisboa
... Em Lisboa, a Universidade não produzira, nem podia produzir, os resultados que dela esperava o seu fundador... Coimbra era uma cidade pequena e pacata e, quanto a escolas, já as havia. O meio era, pois, propício para colher o “Estudo Geral” ... a transferência da Universidade para Coimbra ... terá acontecido provavelmente ao iniciar-se o ano letivo de 1308-1309, já que parece haver a certeza de que em 27 de Novembro de 1308, ela já se encontrava em Coimbra.
No entanto, deverá ter-se em conta um facto importante: é que, de acordo com o diploma de 15 de Fevereiro de 1309, D. Dinis declara fundar e estabelecer irrevogavelmente a Universidade em Coimbra, não havendo, em tal documento, qualquer referência ao “Estudo Geral” de Lisboa. Serve isto para dizer que ao ser estabelecida em Coimbra, a Universidade não surgiu como uma continuação da de Lisboa, mas antes como uma nova fundação, a da Universidade de Coimbra.
... Logo passados trinta anos sobre a instalação em Coimbra, a Universidade regressa a Lisboa, em 1338, por vontade de D. Afonso IV que, ao fim de dezasseis anos, em 1354, a faz regressar novamente a Coimbra. Mas, em 1377, de novo é transferida para Lisboa, desta feita por D. Fernando e por um período que se irá estender por século e meio.
Só em 1537, D. João III voltará a instalá-la em Coimbra e, dessa vez sim, definitivamente.
Ribeiro, A. 2004. As Repúblicas de Coimbra. Coimbra, Diário de Coimbra. Pg. 16 a 20
Depois da “Reconquista Cristã” de Coimbra e ainda no tempo de Fernando Magno, cerca do ano de 1070, surgiu a primeira escola catedralícia instituída em Portugal, fruto da vontade do Conde Dom Sisnando e do Bispo Dom Paterno. Esta “Escola de Santa Maria”, funcionando à sombra da Catedral (hoje a Sé Velha), destinava-se a jovens que pretendessem seguia a carreira eclesiástica. E, na esteira desta, outras escolas episcopais se fundaram até finais do século XI, nomeadamente em Braga e Lisboa.
A este primeiro surto do ensino no território que hoje é Portugal, seguiram-se, desde logo... as escolas monásticas, de que se destacam as escolas de Santa Cruz de Coimbra, dos cónegos regrantes de Santo Agostinho... que havia sido fundado pelo nosso primeiro rei, ela em pouco tempo se transformou num verdadeiro difusor de cultura. Foi efetivamente do Mosteiro dos Crúzios que saíram alguns dos maiores expoentes da intelectualidade portuguesa naquela época, como são os casos de Fernando de Bulhões, o nosso Santo António, que se tornou um dos maiores teólogos do seu tempo e que levou a sua sabedoria até Montpellier, Pádua e Tolosa, e Frei Gil de Santarém.
Poderá dizer-se que neste período pré-universitário o Real Mosteiro de Santa Cruz funcionou como uma autêntica universidade, continuando a atuar nesse sentido ao longo de vários séculos, mesmo depois da fundação da universidade portuguesa.
Desde muito cedo começaram os monges de Santa Cruz a enviar os seus religiosos mais distintos à Universidade de Paris e, estes, ou ficavam por aquelas paragens ensinando, ou regressavam especializados em várias ciências, desde a Teologia à Medicina.
... D. Sancho I tinha estabelecido a sua corte em Coimbra e haveria nesta cidade, naquela época, “Mestres de boas artes e ciências” ... É neste sentido mesmo sentido que se orienta a carta de doação de 14 de Setembro de 1192, onde D. Sancho I afirma: “Dou e concedo ao Mosteiro de Santa Cruz quatrocentos morabitinos da minha fazenda para sustentação dos cónegos do dito mosteiro que estudam em França”.
Assim, não será de admirar que, nesta nossa Idade Média, o Mosteiro de Santa Cruz se constituísse como o grande aglutinador da cultura e da intelectualidade, podendo ombrear, ao nível do ensino que ministrava e dos seus Mestres, com algumas das universidades que gradualmente iam surgindo na Europa. E, para um melhor aproveitamento do ensino, criou a sua própria escola de calígrafos que produziu e reproduziu muitas obras de valor, num tempo em que os códices eram tidos como coisa valiosa e rara.
Ribeiro, A. 2004. As Repúblicas de Coimbra. Coimbra, Diário de Coimbra. Pg. 13 a 15
Em 21, 22, 23 e 24-I, foram levadas à cena, por uma companhia lírica italiana... as óperas Trovador, Rigoleto, Fausto e Baile de máscaras.
Em 3-II, pela Sociedade Dramática Recreativa do Alto de Santa Clara... a farsa Uma mulher por duas horas, as comédias Simplício Castanha & C.ª, e As proezas de Cupido.
Em 28 e 29-III, por uma companhia infantil de zarzuela... El santo de la Isidra, La viejecita e Agua, azucarillos & aguardentes.
Em 29 e 20-IV, pela Companhia do Teatro D. Amélia... A estrangeira, e a comédia a Lagartixa.
Em 9-V, pela Troupe Dramática do teatro Circo, com a colaboração de alguns atores profissionais... a comédia O tio Torquato e o monólogo O Zaragata.
Em 13-V, por um grupo de operários... o drama João, o Corta-Mar.
Em 16-V, a récita de despedida de um grupo de 37 quintanistas de direito... O fim de século de um bacharel.
Em 20-V, por um grupo de operários... o drama O escravo, as comédias Dois estroinas e Diabo à solta, a cena dramática Cerração do mar e a cançoneta O clarim.
Em 27-V, em sarau dramático-musical... a cena dramática Aldighieri Júnior.
Em 2-VI, pelo Grupo Dramático Fim do Século... Ladrões de honra e a comédia As voltas que o mundo dá.
Em 16 e 17-VI, pela Companhia do Teatro D. Maria II... As elegantes pobres e a comédia Peraltas e Sécias.
Em 2-IX, sarau dramático-musical pelo Grupo Musical José Maurício... a comédia Um noivo de Alcanhões, o monólogo Estudante alsaciano, o entreato dramático Dois operários e o disparate cómico A ceia amargurada.
Em 9-IX, por um grupo de amadores dramáticos conimbricenses... o drama Veterano da liberdade, a comédia A arte do Montez e a cançoneta cómica O frescura das praias.
Em 21 e 22-X, pela Companhia do Teatro D. Maria II... a comédia O avarento e Catarina
Em ...-XI, pela Companhia do Teatro da Rua dos Condes... a comédia Bisbilhoteira e a revista Agulhas, alfinetes, de dais e outras coisas mais.
Em 27, 28 e 29-XI, pela Companhia do Teatro D. Amélia... O fiscal dos wagons leitos, as comédias Zázá e D. César de Bazan.
Em dia indeterminado pelo Grupo Dramático de Santa Clara... a opereta Osa dois nenés, e as comédias Milagres de Santo António e Os trinta botões.
Três foram as associações de curiosos amadores que neste ano se organizaram. O Grupo Dramático de Santa Clara, que deu a sua récita inaugural em 3.II.1900, no pequeno teatro nesse dia inaugurado pela Filarmónica Operária. Constituído por operários da fábrica de lanifícios de Santa Clara e por outros.
A Troupe Dramática, formada por maioria de estudantes...
O Clube Século XX foi organizado de rapazes que adquiriram o teatro da Filarmónica Operária.
Loureiro, J.P. 1959. O Teatro em Coimbra. Elementos para a sua história. 1526-1910. Coimbra, Câmara Municipal. Pg. 182 a 184
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