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A primeira Assembleia Geral realizada em 7 de Abril de 1889 instituía, em Coimbra, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, dando cumprimento ao expresso nos estatutos apresentados no Governo Civil de Coimbra em 26 de Janeiro de 1889.
… Legalmente constituídos e com casa própria na Praça do Comércio, n.º 27-1.º, no prédio … onde estivera o Hospital de Todos-os-Santos – Hospital Real, os bombeiros deram jus ao seu entusiasmo.
… Adquirida a bomba, houve que arranjar espaço para a recolher. Desta forma nasceu o primeiro quartel-estação na Rua Adelino Veiga, então Rua das Solas, nos baixos do prédio do Recolhimento do Paço do Conde
… A estreia … aconteceu em 16 de Novembro de 1890 com um exercício geral na casa de José António Lucas, Praça do Comércio … em que se notou ordem e disciplina
… incêndio havido na Rua da sofia na noite de 18 para 19 de Julho daquele ano (1890) …pavoroso e medonho, que constituiu por assim dizer, o verdadeiro batismo dos Voluntários, fogo no prédio do «Caldas» e que pôs em risco os principais edifícios daquela artéria.
… em 1897 foram inauguradas as novas estações de serviço: Fora de Portas (hoje Rua da Figueira da Foz), estação designada, posteriormente, por estação da Rua da Sofia, e que estava instalada no Teatro dos Borras, Igreja de S. Pedro … outra em Santa Clara na fábrica de Peig Planas & C.ª … que cedeu gratuitamente o terreno.
… A maioria do material usado era braçal … Em 1900 adquiriram um breque (caro puxado a cavalos) a que foi atrelada uma bomba braçal.
… No aspeto de cobertura da Alta, os Voluntários tinham instalado na Rua dos Loios um quartel com material adequado a incêndios … Em 12 de Novembro de 1912 a Direção viu-se confrontada com o ofício de despejo … edifício dos Bentos, junto ao Liceu (nas proximidades do Aqueduto de S. Sebastião) acontecendo a mudança dos Loios onde funcionou o quartel durante vinte anos
.… adquirir, em 1923, o 1.º carro motorizado, o «Fiat» hoje uma relíquia.
… o prestigio … era notório. O Governo, em 1925, decreto de 22 de Agosto, concedera a condecoração de «Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada» pelos serviços prestados à sociedade. A imposição das insígnias ocorreu na Praça da República em 17/01/1926, com a presença de milhares de pessoas.
Nunes, M. 1998. Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Das origens aos nossos dias. (1889-1998). Páginas para a história de Coimbra. Coimbra, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra. Pg. 33, 37 a 39, 45, 47, 57, 67, 73
Ciclo de conversas: Canção de Coimbra – Cultores e Repertórios
No âmbito da animação do Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra do Museu Municipal, instalado na Torre de Anto, promovida pela Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra
Primeira sessão: 19 de Fevereiro de 2016, 6.ª feira, pelas 18h00, na Torre de Anto
Tema: O passado e o presente da Canção de Coimbra como Oferta Turística
A decorrer em dois tempos: o primeiro em que será abordada, de uma forma necessariamente muito simples o que se julga ser a informação teórica mínima para uma discussão adequada do tema; um segundo tempo, o de debate, em que se procurarão alcançar algumas conclusões.
Responsável pela reflexão e animação do debate: Rodrigues Costa
Nascido na Alta de Coimbra, liderou a equipa que organizou e realizou os primeiros Seminários de Fado. Professor jubilado do ensino superior, na área do turismo.
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